rss
email
twitter
facebook

28 julho 2009

Porque eu sou máster

São em dias como o de hoje que tenho a certeza de ter optado pelo caminho errado. Deveria ter prestado mais atenção àquela voz interior que dizia 'o negócio é ser freira'. Cisterciana, pra evitar problemas. Porque chega uma hora em que é morbidamente penoso o perceber-se sempre na companhia da frustração.

Vê-se claramente nessas ocasiões que um é máster em errar o tom - falando ou não. Já deveria ter acumulado golpes suficientes para perceber que não importa o quanto você faça ou quanto duro você tente. Não faz diferença alguma. No fim, o que fica é o que não se conseguiu. Encha um saco com todas as vezes que suas espectativas falharam e ali está o produto do seu esforço. Simplesmente indiferente.

Então você olha e só consegue perceber aquele encenação de sinceridade soando como migalhas desbotadas. Não há nada de verdadeiro que se possa alcançar e a displicência é uma constante que você precisa aprender a suportar. Sozinho. Porque é assim que se está.
Não espere que. Não há caminho.

Certos silêncios são insustentavéis. Certas cisões são irremediáveis. Certos abismos são intransponíveis. Certos danos são irrecuperáveis. Certas mágoas são inevitáveis até o momento em que você deixa de se importar. Certos dias são aqueles em que a gente decide ir.



Li, combinou e plagiei daqui: Não, eu não sou insensível. O meu problema é que sinto demais, e aí tudo sai atrapalhado.

0 comentários: