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27 março 2007

Risco de vida

Mesmo quem foi criado em apartamento consegue fazer uma viagem interestadual e acompanhar esportes mais radicais do que, digamos, ficar sentado em frente à TV, e sobreviver - apesar de correr por diversos momentos risco de vida.
Risco 1: o avião cair. Para superar essa situação deve-se seguir o conselho de Kassandra e viajar com a certeza de o avião cairá. Se não cair, é lucro.
Risco 2: despencar de um precipício. Quando se acompanha uma trilha de moto, pra quem não sabe, anda-se em terrenos irregulares - leia-se pedras soltas, tocos, matos diversos, buracos e desníveis ocultos. E isso de firmaro pé no chão é complicado pra quem só conhece cascalho de estacionamento. Mas com calma é possível escalar serras pra cima e pra baixo de forma sã.
Risco 3: ser esmagada por uma caminhonete 4x4. Quando se anda numa estrada que é, com bondade de julgamento, classificada como intransitável, na parte aberta de uma 4 x 4 resta apenar aguardar o momento que a caminhonete vai virar e esmagar uma perna, um braço ou a cabeça. Enquanto isso, vale lembrar que é a melhor forma de apreciar paisagens naturais.

Pontilhismo

De forma resumida, que é pra postar ligeiro e não deixar vocês esperando, essa viagem serviu pra confirmar impressões lugares-comuns.
- a cidade de São Paulo nunca mais termina de subir. É um bloco cinzento que se espalha de modo não uniforme e desorganizado. Sim, a cidade mais importante do país é medonha de feia vista de cima.
- as pessoas de Minas Gerais são as mais queridas do país. Todas têm boa vontade, recebem bem os turistas e agem como se fossem antigos conhecidos de qualquer um que passe pelo caminho.
- o atendimento fora da Serra gaúcha é caótico: pessoas lerdas e de má vontade, serviços que demoram todo o tempo que a paciência pode suportar. Gente nem aí. Reclamamos de barriga cheia aqui.
- ouvir pessoas de outros estados cantarolando suas palavras é péssimo - e ininteligível. Cada um que fique com seu sotaque regional.

Alguns mitos também foram derrubados:
- nem todos os aviões caem ou voam às cegas por aí.
- nem todos os vôos atrasasam
- nem todas as bagagens somem
- nem sempre se esquece alguma coisa em um estado que está a três horas de vôo de distância

Curiosidades sobre o café

Todo mundo sabe que a origem natural do café que se bebe não é a garrafa térmica, ou a máquina de café expresso, ou, ainda, a cafeteira da cozinha. O que a maioria das pessoas desconhece, entretanto, é que o café não vem dos vidros de Nescafé ou dos saquinhos laranja da marca Bom Jesus.
EXISTE uma espécie de árvore (sim, árvore, que brota do solo, com galhos e tal) que gera um fruto redondo e pequeno, sem cor ou aroma de café, mas que se chama Café. Os pés de café, quando dispostos um ao lado do outro em uma linha semi-curva, formam um cafezal. Desses cafezais surgem as sacas de café, resultado da colheita dos grões. Esses, por sua vez, antes de chegar em nossas xícaras, são torrados, moídos e - vejam só - misturados com milho.
Há a informação que a mistura ocorre na proporção de 50% grãos de café 50% milho. Porque uma saca de café custa R$300 e uma de milho R$20.
A conclusão disso tudo é que nós bebemos uma espécie de polenta aromatizada - e que, em função dessa lambança toda é que o café não tem a capacidade real de deixar qualquer pessoa acordada - pelo menos depois que ela terminou de engolir o que tem na boca.
Eu tomei o café dito puro - e, claro, não gostei. Muito forte, muito amargo, com muito mais capacidade corrosiva na porcelana (penso na da xícara, não no esmalte dos dentes) e, pasmem, sem o dito efeito estimulante. Possivelmente o fato de termos durante tanto tempo ter tomado um café maculado nos fez imune à cafeína - e eternos pesquisadores de novas fórmulas para passar uma noite acordados sem babar no teclado.

26 março 2007

café com pão de queijo


Postagens sobre a viagem a Minas Gerais amanhã. Preparem suas térmicas de café e assem seus pães de queijo que lá vem história.
- Bom, entendam o amanhã, que era hoje, como amanhã, depois de hoje -

20 março 2007

Queijo

Quem mais vai passar o fim de semana em Minas Gerais levanta a mão ...

15 março 2007

Felicidade


Dizem os poetas, especialmente os mais melancólicos, que a fecilidade é um momento fugaz, que nos toma de surpresa em momentos breves do dia-a-dia, e não necessariamente em importantes ocasiões. Pois eu experimentei um desses hoje, no seguinte cenário: olhando pela janela um céu nublado mas sem chuva, nem quente nem frio, uma música boa tocando na rádio, uma xícara de café na mão, uma janela de word aberta no computador e os telefones milagrosamente em silêncio.
Tudo isso não deve ter durando mais que 30 segundos, e já fui interrompida por um e-mail aborrecido, uma palavra que não desprendia da ponta da língua, a xícara ficando vazia ... mas foi o suficiente pra ter ânimo de tocar o resto do dia ...
Na interativa (que parece estar bastante em voga na região): quais os momentos de felicidade fugaz de vocês?

14 março 2007

Dúvida

Quando a pessoa começa a sentir dores no peito enquanto trabalha não é uma coisa boa, né?

13 março 2007

Fuso

Espelho, espelho meu, quem tem um blogue mais desatualizado do que o meu? Quanto triste é a pessoa não conseguir postar pelo menos uma vez por dia hein? Eu sempre fui a favor de que se insiram horas no dia pra que a gente possa dar a volta nas pendengas né...

09 março 2007

Coleção

Bom mesmo é quando a gente chega em casa e a única coisa que passa pela cabeça é necessidade de deitar e dormir, de tão cansados que estamos. Nada é melhor do que se acabar fazendo aquilo que se gosta, seja lá o que for. Sem dúvida, bem melhor do que colecionar tardes vazias.

06 março 2007

Coincidências


Gente, olha só que coincidência bloguística. Ontem encontrei no computador minha música da formatura e fiquei ouvindo-a repetidas vezes desde então. Agora, quando abri a janela do navegador para fazer esta postagem (que coisa de três minutos atrás não era exatamente assim), acessei o blog do Caco e vi um coincidência temática: ia falar da noite da formatura como marco para uma nova fase na minha vida; do mesmo jeito que ele falou da festa de encerramento do curso. Ia comentar que a lembrança daquela música trilha da formatura me fazia recordar de todos os dóceis momentos de faculdade - e tudo mais de acucarado que veio antes - e também do início da jornada - sem sempre doce, mas sempre saborosa - que se iniciou então.
Muito mais do que a conclusão do curso, a formatura foi o fim da minha fase de filha e início da minha vida adulta: morando em outra cidade, sozinha, com a vida toda em aberto pela frente.
E, agora, lendo a postagem dele e a avaliação que ele fez, percebo que a minha foi uma empreitada que também deu certo. Mesmo pequenas, nossas conquistas nos orgulham quando pensamos nelas no tempo pretérito. Nós, cada um a sua maneira e sob circunstâncias exclusivas, quebramos a casa do ovo. E, parece, com certo sucesso.
Em tempo: estamos perto do aniversário da formatura né?! Quantos anos fazem? Dois? Mede-se todo esse tempo em anos ainda?
Woo hoo, woo hoo, woo hoo pra nós, de qualquer jeito.

05 março 2007

Waves

Somos todos peixes e vivemos a vida em ondas. Ondas cíclicas. Numa semana está tudo bem. Na outra desmorona o mundo na nossa cabeça. Na seguinte acontecem mais coisas erradas. Depois o céu se abre e tudo começa melhorar. Então, quando nos acostumamos com a paz, retorna o caos, só pra não esquecermos que nem tudo são flores.
Quantas vezes vivemos esse turbilhão - e quantas vezes vivemos diversos desses turbilhões no espaço de um único dia ...
Dramin pra nós.

01 março 2007

Abaixo às pessoas

Ou com bichos ou com números. É só com esses que devemos nos relacionar. Com pessoas não, porque as pessoas decepcionam.
Diz o ditado que na hora do aperto se conhecem os amigos. Eu tenho outra vertente: é quando se trata de dinheiro que se conhecem as pessoas. Tem gente que passa por cima de tudo e de todos quando sente que seu bolso pode vir a ser ameaçado. E fazem isso achando estar cheios de razão. Pra eles, nesses momentos, pouca importa há quanto tempo conhecem o outro, ou se estão tendo uma reação estupidamente desproporcional à ofensa sofrida. Como em um bom desenho animaod, o cifrão salta-lhe dos olhos, a tampa da cabeça se abre, por onde sai aquela fumacinha como se fosse um trem, e essas pessoas saem desgovernadas e descontroladas na suposta defesa do seus interesses.
Pena botar fora as pequenas coisas boas da vida por causes menores ainda.