rss
email
twitter
facebook

19 dezembro 2011

E não é?!

05 dezembro 2011

Passion

Colocou paixão no seu dia? Fica bem melhor. Experimenta.

19 novembro 2011

das coisas que às vezes precisamos fazer

30 outubro 2011

Para ver














E me dizer, depois, se é normal ter vontade de copiar algumas partes.

Insustentável


Então chegou o dia em que as coisas começaram a ficar difíceis. Porque, sabe, a paciência da gente tem um limite, probrezinha. Acontece que estou aqui com um assunto entalado, que nem bem é resolvido e nem bem quero mais uma vez passar por cima, tem lá seus bons quinze dias. Resultado de um processo cumulativo de anos, claro.

Vamos dizer assim, que eu não sou exatamente o tipo reclamona (para esse assunto em particular), mas a coisa tem me deixado quase de joelhos por aqui. Um pelo menos. Onde fica a maldita da empatia nessas horas? As pessoas não perecebem ou preferem fingir não perceber? Infelizmente tô mais pela segunda, e isso me enche muito de raiva. Porque quase qualquer coisa é perdoável num caráter, mas omissão não é uma delas. Omissão com egocentrismo e infantilidade então, é complicado pra qualquer boa vontade.

Vinha seguindo um tempo na vibe de 'vamos dar o primeiro passo rumo a um mundo mais doce' - e digo, funcionou bem, até. Mas é que o efeito colateral disso é fazer eu me sentir uma palhaça, porque as pessoas abusam. E nessas horas fica difícil saber o que é realmente consideração e o que é jogo de interesse.

Pior de tudo é saber que muito provavelmente vou ter que ir pra um divã, porque ninguém parece dar bola. Ou atenção. Ou fingir que. Para a selva atrás dos que genuinamente se importam.

Palavra da edição do inferno astral 2011: insustentável.

12 outubro 2011

Vazio

Na verdade essa história toda de assalto serviu para evidenciar um outro problema bem grande, que é o vazio interno que me faz companhia ultimamente.Fujo bastante da linha needy, mas, sabe, é complicado vc enfrentar dia após dia sem se sentir à vontade para compartilhar as coisas, impressões e opiniões com os outros. Ou as pessoas não se importam, ou não se interessam, ou estão demais ocupadas e absortas em seus próprios flagelos. Ou elas só te respondem com críticas destrutivas ou te puxam pra baixo pelos pontos fracos.

O que aconteceu com a boa e velha compaixão? Compreensão? Solidariedade? #ficaadica: passe pela existência sem se embrutecer tal e qual uma rocha, se conseguir.

das coisas que acontecem

Então que fui assaltada. Sexta-feira da semana passada, em plena luz das dez e meia da manhã. Entro no meu carro, descarrego as mil tralhas no banco do caroneiro e, quando me preparo para sair feliz e contente para o próximo cliente, um pivete abre a porta do carona e sai correndo com todas as minhas coisas.
Depois de gritar 'solta isso' (porque todo mundo sabe que é assim que ser pára um bandido, no grito), fui correndo de carro atrás dele e por 10cm não o consegui atropelar. Pena. Desceu ele escada abaixo com meus documentos, notebook, óculos de grau e por aí vai.

Ruim a perde material e os transtornos, mas pior ainda ficar remoendo a cena na cabeça pensando no que poderia ter feito de diferente. Se tivesse trancado a porta. Se tivesse saído 5 min mais tarde. Se tivesse acelerado um pouco mais. Aí vc entra numa paranoia de culpa por, literalmente, um crime que não cometeu. Somado a isso, a sensação de invasão é algo considerável.

Também na lista do 'nao curtir', as pessoas te dizendo: mas veja pelo lado bom, pelo menos ele não te fez nada. Não. Não me vem com essa. Lado bom seria a pessoa ir e vir sem ser assaltada. Quer dizer que tenho que ser roubada e ainda por cima ficar feliz porque o ladrão foi gente fina e não me fez nada?!

A próposito: uma senhoura, na linha mesma do gente boua, recuperou meus documentos todos e aceitou os resgate que 'ofereci' em troca deles. Quem sabe consiga também comprar meu notebook pela segunda vez.

15 agosto 2011

Surto a sós

Bom, aí que toda vez que eu viajo tenho um período de sofrimento, o momento do desapego, do sair da fissura. Pode ser uma viagem de dois dias ou de uma semana. O começo é sempre uma abstinência. Vai tudo muito bem na véspera e na própria viagem em si. Mas logo se instala a sombra. Paranoia total, o corpo em um lugar e a cabeça no outro, o de origem. Vai ver é a distância, pois isso cria uma lacuna espaço/temporal onde proliferam os mais variados devaneios e as mais sem sentido das suposições.

Distante e sozinho, um pode fantasiar o que bem entender, conjecturar livremente na mais tortuosa linha de raciocínio que preferir. Mas um também tem que, distante e sozinho, decidir se opta pelo absurdo ou pela razão, se surta ou se põe o pé no chão. É lá, distante e sozinho que um precisa colocar as rédeas naquele incômodo pedaço de si que insiste em tingir toda a realidade de impressionismo. Um precisa decidir como quer voltar dessa viagem, a não-geográfica. E um tem sempre que procurar voltar melhor, mas talvez cuidando para se manter vendo tudo à distância, como se estivesse lá ainda, longe e distante. Sem viajar. Na realidade.

25 julho 2011

to digest


Oi, prazer, essa sou eu. Uma vaca ruminante, que fica remoendo pra sempre as coisas que acontecem, sofrendo integralmente cada vez que o assunto passa por uma das câmaras estomacais.

É uma característica muito chata essa de a pessoa não ter desapego sobre as situações e ficar esmiuçando cada detalhe à procura de um significado oculto, de uma evidência, de um indício, de um detalhe que tenha passado desapercebido quando o play real estava rodando.

Pior de tudo é ficar com aquela sensação idiotilizante de que poderia ter feito tudo diferente. Então sobre uma cara de couve flor tentando evitar a maresia, pelo menos até que o enjoo passe. Bem complicados esses dias assim.

05 julho 2011

Como eu sou influenciável pela mídia

Se me mostram algo à exaustação, acontece isso. Eu vicio. Só me falta o chapéu agora.

13 junho 2011

Segunda-feira

27 maio 2011

Reposicionamento

No fim das contas é tudo igual. Veja: 

"A criação de pavões é um excelente negócio (ok, excelente é exagero).Famoso pela beleza e colorido de suas penas, o pavão é criado sobretudo como ave ornamental, sendo utilizado para enfeitar chácaras, sítios e jardins (então, não serve pra nada e acha que tá abafando?! certo, já vi o filme). Normalmente, os pavões são dóceis com o criador, mas podem ser agressivos se o manejo não for adequado (ou seja, contrarie suas ordens para ver). Como são grandes (egos), precisam de espaço (em cm/col?). Aves adultas são rústicas e resistentes, mas os filhotes são frágeis, sensíveis à umidade, frio e verminose (trocando em miúdos: trabalhe com a velha guarda e vai comer o pão que o diabo amassou com os pés; com a nova escola, vc vai ter que carregá-los no colo).

26 maio 2011

Frase do dia

Uma gota de mel atrai mais moscas do que um barril de vinagre.


Ps.: vou bloquear pra sempre a pessoa que vier com a gracinha 'e por que vc haveria de querer atrair um bando de moscas?'.

20 maio 2011

talento

"Brasil é 3º país com mais escassez de talentos no mundo, diz pesquisa

Em um levantamento realizado pela consultoria de recursos humanos Manpower, 57% dos empregadores disseram estar tendo dificuldades de preencher suas vagas, principalmente por conta da falta de qualificação da mão-de-obra."


Deixe-me adivinhar… 
Você com todo seu talento está exatamente assim neste momento?

16 maio 2011

Do que só os nossos olhos percebem

Estavam em um daqueles momentos tênues onde tanto cai bem o silêncio como combinam aquelas frases pontuais, revelações não solenes que só a plena cumplicidade permite compartilhar. Era o estado perfeito para o cenário ideal de uma noite negra ao extremo, salpicada por um frio seco e um vento duro que, em rajadas pontuais, remetia ao cheiro do frescor interno da vibração juvenil de outrora.

- Sabe, eu poderia relevar todo o resto só por causa desses detalhes.

- Que barato que tu te vende.

- Tenho esse ponto fraco de supervalorizar as menores exposições.

- Carência, certo. Essa necessidade de se sentir diferente dos demais.

- Vejo mais como uma conquista.

- Vale o esforço?

- Paga o preço da minha vaidade.

10 maio 2011

E.T., Casa

Minha futura casa, que por enquanto só tem a forma de uma pilha de contas a pagar:

09 abril 2011

Palmas para o face

Se eu até agora não tinha sacado bem a boa do facebook, ter esbarrado com essa indicação valeu a abertura da conta. Um pequeno bálsamo para os momentos de conturbação e ira.


Para assistir: aqui.

Não em tom de qualquer tipo de comparativo, mas casualmente da mesma pessoa que, muitos e muitos anos atrás, me apresentou ao som de Madonna.

03 abril 2011

Tirando as teias

Bom. Há que se tirar as teias de aranha do que está há muito tempo parado, imobilizado, inerte. Começo pelo meu querido blogue, que esteve em stand by prolongado devido a um momento em que o trabalho era demais e o efeito das cápsulas obtidas no mercado negro, de menos. Não que o cenário esteja radicalmente diferente em qualquer dos casos, diga-se, mas ficar às voltas com rabugices não tem se mostrado lá muito útil.

Existem também outras coisas que andam precisando de uma bela sacudida. Porque, né, vamos nos ater somente à parte boa da rotina - as outras que são feias e desgastantes vamos não mais esconder pra debaixo do tapete. Pois, então, ou as coisas vão pra reciclagem e começam a funcionar mais do jeito que a gente quer e espera ou o que resta é o saquinho do orgânico. E pra não dar a impressão de estar na vibe louquinha-do-pano-perfex, digo que às vezes a gente se infurna num ciclo de descontentamento eterno esperando que alguém venha magicamente nos socorrer do abismo - sem lembrar do óbvio: ninguém pode fazer nada por você além de você mesmo.

Porque você não pode mudar o outro e, talvez, você chegue à conclusão que não pode se adptar ao jeito do outro. Se a mudança começa por você, comece por não mais aceitando o que te desagrada. Dizem que é preciso a pessoa se dar ao respeito. Talvez seja algo por aí. E eu tenho que ver isso em mais de uma frente de ação.

Isso me parece bem a cara de abril - é o segundo mês que mais gosto no ano. Pode ser que os mil anos de catequese tenham me incutido nele a sensação de renovação com a história de ressurreição - rola bem mais do que no super badalado 31 de dezembro pra mim. Tem uma música do Lenine que se chama 'do it' que eu acho super a ver com esse momento. Eu nunca a ouvi (preguiça pura), mas só ler a letra já me basta:

Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta
Se pediu, agüenta...
Se sujou, cai fora
Se dá pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora
Não tá bom, melhora...
Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite...
Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance
Use sua chance...


Se tá puto, quebre
Ta feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre
Corra atrás da lebre...
Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure...
Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele...
Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
E quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
Não se submeta...

 Acho, então, que dá pra fazer né.

26 fevereiro 2011

Mal sem cura

07 fevereiro 2011

uma porção de pipocas

Tem dias em que tudo o que você precisa é uma porção de pipocas. Ou melhor - alguém que se disponha a te fazer uma porção de pipocas. Não digo aquelas de microondas, que basta tirar da embalagem, apertar um botão e pronto. Falo daquelas pipocas de panela, em que a pessoa tem o trabalho de preparar o recipiente com o óleo, aquecer o óleo, jogar os grãos, sacolejar a panela na hora certa, temperar e servir. Ritual completo, seguido de um demorado momento de degustação and a little chat.
Porque todo o objetivo da pipoca de panela é as pessoas reservarem um tempo pra conversar - do momento que medem a quantidade de grãos que vão ao fogo até a hora de passar fio dental pra tirar aquela casquinha, as pessoas podem descompromissadamente bater papo com aquele ar saudosista que grita 'como se fazia uma vez, quando a vida era outra'.
O ritual da pipoca de panela é completo porque, além de ter toda uma longa duração predeterminada que permite uma conexão, ou reconexão, aproxima as pessoas - também fisicamente. Ou como você alcança o pote das pipocas, se estiver sentado a quadras de distância?! Por isso que, se você pensar direito, comer pipoca de panela é praticamente uma celebração dos laços entre as pessoas.


Hoje é um dia triste. Hoje ninguém quis fazer pipoca de panela pra mim.

19 janeiro 2011

Mediocridade

Eu sou uma pessoa medíocre. Pronto, falei e era isso. Porque sabe o que eu queria hoje? Colocar uma bermuda, um chinelo de dedo, sentar no sofá e passar horas a fio falando mal das pessoas que me atormentam a vida. E queria alguém igualmente amargurado ao meu lado para concordar integralmente com tudo o que eu disser - maldisser - sobre os viventes em questão.

12 janeiro 2011

Mensagem na Garrafa

Eu tenho um amigo que aniversaria - e que aniversaria de forma sobretudo especial neste ano. Esse meu amigo que aniversaria é meu amigo há um bom punhado de anos. Nesse punhado de anos em que eu conheço esse meu amigo que aniversaria, muito foi falado, muito fui entendido, muito álcool foi bebido e muitas distâncias foram tiradas de letra.

Eu tenho um amigo que aniversaria com quem eu posso ter uma conversa, parar uma conversa, e retomar ela do mesmo exato ponto dez minutos ou dez dias depois. E não importa em que parte do globo ele esteja. Esse meu amigo que aniversaria, que eu conheço há um punhado de anos e com quem eu já bebi muito, pode me dizer a penca de verdades que quiser sem que eu tenha vontade de ficar de mal ou fazer ceninha de ofendida. Porque com esse meu amigo, é assim que funciona: sem afetação. Com esse meu amigo que aniversaria não tem frescura - então eu não preciso escrever um e-mail padrão desejando sucesso e felicidade no dia do aniversário dele porque isso ele já sabe que é verdade - e porque ia ficar ridículo mandar um e-mail padrão pra esse meu amigo que aniversaria.

Eu tenho um amigo que aniversaria e que eu só vou ver daqui a muito tempo para poder dar um abraço de feliz aniversário. Mas, tudo bem, porque, enquanto isso, vai ser como se ele estivesse por aqui, do mesmo jeito de sempre.

07 janeiro 2011

Bem vindo

Então é que 2011 de fato começou, com a dor e a delícia de voltar - ao trabalho, aos compromissos, ao dia-a-dia, enfim. Porque hoje estou para as metáforas comparativas, um novo ano que começa é como uma partida que inicia do zero. Pense em um jogo de snooker, por exemplo.



O começo do ano taz a mesa verde, com as bolas coloridas milimetricamente alinhadas. Então, no primeiro dia, você dá uma tacada com toda a força, e começa a espalhar bolas para todos os lados. Esse é o único jeito de, em seguida, você encaçapar uma a uma e vencer a partida.

O dia de retorno é meio como que se fosse essa primeira tacada - você faz um grande esparramo, atirando pra todos os lados. Parece que está tudo bagunçado. Mas, aos poucos, você enxerga os caminhos e vai marcando os pontos. Talvez nem sempre você mate a bola na primeira tacada - mas vai melhorando a mira até acertar. É o que se espera, pelo menos.

Post abortado

Postaria algo bem legal hoje, mas abortei a ideia. Sofro de ressaca pós-férias.