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09 outubro 2010

Do que não se sabe

Se em vez de um blog eu tivesse um twitter, talvez postasse algo assim: Olha, me deixa quieta que eu não sei!
Mas, como optei pela mídia social das divagações, vamos lá.

Dois dias atrás entrei com ambos os pés no meu inferno astral. Odeio-o. Especialmente quando ele se faz sentir por todos os poros, em uma espécie de efeito placebo ao contrário.

Daí entra num período meio 'O Grito', porque tudo meio que incomoda e parece deslocado. Sabe quando as peças estão todas embaralhadas, caindo como no tétrix, e você não sabe se elas vão cair do jeito certo? É isso (vibe vamos construir uma ponte de metáforas em nós, sacaram, né).

E tem uma frase que não me sai da cabeça: você consegue atrair mais moscas com mel do que com vinagre. Mas, gente, quem quer moscas por perto?! Isso não faz sentido. A menos que: seria eu também uma mosca? Seríamos todos? Depende, em partes, sim. E, embora eu ache que não é bem desse jeito, sinto que é necessário por a minha máscara e vamos todos para o baile.

De que lado é o certo e o errado mesmo? Em qual sentido caminham aqueles que encontraram a razão? Queria seguir.

E sabe, sinto falta daqueles - momentos e pessoas - em que a gente pode simplesmente ser. Sem cena. Mas, pelas ausências, distâncias e afastamentos, tudo o que pode ser feito agora é introspectar. E tentar encontrar ainda por aí um pouco de cumplicidade.

Acho que vou ficar em silêncio e tentar espalhar um pouco de mel, só pra ver como que fica.