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27 maio 2008

Dos diálogos que ficam

B: Comecei a falar sozinha ... Isso não é bom, né?!

K: Claro que é... Se podemos trabalhar sozinha, se foder sozinha, se virar sozinhas. pq não podemos falar sozinhas????

you just don't

When you just can't get things done.

26 maio 2008

Para trás

Coisas que ficaram para trás na estrada da vida:

- tarde preguiçosa, na frente do colégio, vendo as pessoas passarem
- sessão da tarde com chuva e biscoito recheado
- café no fim do dia, jogando papo fora
- seriados na tv, de noite, madrugada a dentro
- cinema de tarde, em dia de semana
- conversas no telefone, por horas e horas
- diário
- ...

conjunto vazio

Tem horas que o silêncio é bom e necessário.
Tem horas que o silêncio pesa.
Tem horas que o silêncio incomoda.
Tem horas que o silêncio acostuma.

22 maio 2008

Sol

Eu nunca gostei muito dos dias de sol e ceu azul - especialmente quando em fins de semana ou em feriados. Sempre tive a sensação de que o sol lá, parado, lançava um olhar de desafio às pessoas: estou fazendo a minha parte, quero ver, agora, vocês se divertindo. E sempre ficava com a impressão de que debochava dos que não eram absurdamente felizes com sua presença. Para mim, dias de sol vêm carregados de uma insuportável obrigação de prazer, lazer e diversão. Antes de tudo é um grande desconforto. O sol, com sua exigência de diversão, causa desconforto porque joga luz sobre o tédio da vida das pessoas e suas amarras a coisas talvez não tão recomendadas para ilustrar um comercial de margarina, mas nem por isso menos interessantes.
Óculos de sol, cortinas fechadas e espera pelas nuvens.

20 maio 2008

dos hábitos e das rotinas

A vida da gente é um conjunto de hábitos e de rotinas. E também de não-hábitos e não-rotinas. São algumas coisas que nos conferem a sensação de estabilidade nessa zona que é a vida. Por isso que a gente se apega a elas. Lugares. Companhias. Programas.

Dá pra dizer que é, no mínimo, uma experiência interessante a de se passar algum tempo afastada desses pilares. Porque obriga a gente a ver as coisas com uma percepção um pouco diferente. Porque dá uma sacudida na nossa postura. Porque, enfim, abre a janela, para o sol e para a chuva.

Outro negócio legal também é que a gente acostuma. Para o bem ou para o mal, a gente acostuma.

Dizem por aí que o tempo é o melhor remédio. Mesmo quando não há uma doença, um pouco de tempo é sempre bom. Sempre permite ver as coisas com o tão querido distanciamento que se precisa.

E um pouco de otimismo também. Um pouquinho de fé que as coisas vão acabar dando certo, pra colocar do lado do relógio, que marca a passagem das horas.

14 maio 2008

amargura. lágriama. silêncio.

Uma vez na escola uma das professoras de português mais legais que eu tive - e uma das primeiras insanas que me despertou pra escrever, a prof. Vera - deu um exercício pra gente que era descrever um profissional com palavras. Uma por vez, sem formar frases. Não consigo lembrar os detalhes, mas acho que só valiam substantivos, de qualquer classe, mas só substantivos.

O exemplo que o livro dela dava era o de um publicitário, e, ao ouvir a rotina, fui a única que acertou (daí decidi que gostava daquela idéia de cotidiano e segui por alguns anos a idéia de ser publicitária). Na minha vez de escrever, descrevi uma cabeleireira viciada em chicle (era época da novela Quatro por quatro e eu super era fã da Babalu, pros que lembram).

Depois daquele dia, poucas vezes lembrei desse momento. Até agora, quando tive vontade de repetir o exercício. E foi por não conseguir fazê-lo que contei toda essa história.
Talvez tenha conseguido entrar no clima:

Reunião. Conversa. Risos. Confidência. Constrangimento. Brincadeira. Acusação. Culpa. Receio. Aproximação. Reclusão. Aproximação. Recusa. Mágoa. Amargura. Frustração. Lágrima. Receio. Distância. Silêncio. Abismo.

Quem é? Uma pessoa que não sabe a hora de parar.

13 maio 2008

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12 maio 2008

Não é todo dia que se vê

Esses dias eu vi um pastor. De gado. Com um cajado. Era um rapazinho de seus 8 ou 9 anos, conduzindo suas vaquinhas de um lado para outro da estrada. Cajado em mãos, voltou para uma das margens da rua, buscar o boizinho que havia ficado para trás quando meu carro passou. Interrompi a ligação que fazia e desliguei o celular. Afinal, o século II A.C. não combina com um telefone móvel.

07 maio 2008

Dar murro em ponta de faca

Algumas definições interessantes tiradas da Internet:

- É insistir , persistir em algo que se tem quase a certeza de que nao vai mudar.

- Pisar num monte de ***** , ver que pisou e voltar e pular com os dois pés em cima do monte de *****, várias vezes (uma das melhores sínteses visuais, né?)

- Fazer uma coisa idiota, sabendo que ela é idiota!

- Quem dá murro na ponta da faca só vai se machucar e de nada vai adiantar tanto sacrificio ..

- Às vezes vale a pena dar murro em ponta de faca.. de tanto errar a gente acaba encontrando o caminho (sempre tem alguém com lado Pollyana aflorado)

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"A
té que ponto você está sendo insistente ou persistente em levar à frente o projeto. Aliás, você sabe exatamente qual é a diferença entre insistência e persistência?

Persistência é sinônimo de firmeza e perseverança. Insistência é o mesmo que teimosia. (percebe-se que gosto quando aparece um dicionário né?!) Em momentos de dificuldade, é preciso cuidado para não confundir essas duas palavras, pois elas podem se transformar em ações de sucesso ou de fracasso.

Quantas vezes investimos tempo e dinheiro em um projeto, e os resultados não chegam? Ainda assim persistimos e o desgaste físico e mental começa a aparecer. Ficamos tão obcecados por um objetivo que não conseguimos mais enxergar o tamanho dos obstáculos e a preparação que eles exigem e nem mesmo se o projeto ainda é viável (sim, porque com o tempo, mercado, pessoas e objetivos sofrem mudanças). É aí que a persistência dá lugar à insistência."
(http://www.timaster.com.br/revista/colunistas/ler_colunas_emp.asp?cod=483)

05 maio 2008

Revendo

A saber:

Confiança: Sentimento de quem confia. Segurança de ânimo com que se faz alguma coisa. Crédito.

Segurança: Estado de pessoa ou coisa segura. Garantia. Certeza. Firmeza.

Insegurança: Falta de segurança. Qualidade de inseguro.

Alívio saber que até aí a confusão persiste.

matilha

Somos diferentes quando andamos em bando. Qualquer um que já assistiu discovery sabe os por quês. Somos mais ousados, mais desinibidos e menos preocupados com o que pensam os outros. Afinal, uma vez que pertencemos a um grupo, who cares about the others?! Já fomos aceitos mesmo. É por isso que quando estamos em grupo rimos alto, fazemos escândalos e nem aí pros outros que ficam olhando. Clã fechado dá uma certa autonomia. Poder. Liberdade e sensação de onipotência. Será que as pessoas são mais verdadeiras quando estão sozinhas ou quando estão em grupo? Difícil perceber quando um não está atuando. Especialmente quando um carrega consigo a capa da dissimulação. But, dizem que precisa um tolo para reconhecer outro.

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Eventos singluares (eventos não são singulares, eles são a culminância de uma série de outros fatores. Singular é o momento em que se percebe a dimensão das coisas) podem, sim, pintar histórias com novas cores. Embora que, no fim, seja sempre um jogo pra ver quem cede antes e quem vence ao obter aquilo que quer. Cada um com suas armas.

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Bom senso. Meu reino por um pouco de bom senso. Achar a medida das coisas é o que de pior pode caber a uma pessoa. O meio termo, a medida exata, o ponto certo são sempre impossíveis de se encontrar - exceto pela medida que se tem após ter passado por eles. "Ah, devia ter feito um pouquinho mais assim. Se tivesse ido um pouquinho menos longe ...".

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Quem tem um ensaio sobre espontaneidade planejada pra me mostrar?

++

O livro pra procurar e relever essa semana: O Corpo Fala. Dona Marliva tinha sua razão, sim.

01 maio 2008

Quem?!

Quem vai ter pena de mim, gente?! Quem??