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29 março 2010

Você também já sabia?!

28 março 2010

Menage


Ele consegue dar conta de duas tranquilamente. Três ou até quatro, dependendo da resistência, não são páreo para ele. Quando ele entra, você sente o caminho se abrindo por dentro de seu âmago. E você pode pedir uma atrás da outra, sem parar, que ele aguenta.

Ele pode seguir em frente até que você esteja completamente saciada - e geralmente é, sim, você quem entrega os pontos antes. Ele segue lá, se oferecendo para mais uma. Eu já cheguei ao número de nove em uma única noite. De vez em quando ele me provoca, desafiando pra ultrapassar essa marca. Mas eu disfarço, dou uma ou duas, rapidamente e desconverso. Porque ele pode me fazer perder o controle de um jeito incomparável.

Eu, que tenho um fraco pelos tons laranja-dourado, com um quezinho de marrom, simplesmente não posso resistir - tampouco a ele. José, o Cuervo. Especial, quando você pretente estimular o sexto sentido para alcançar o sétimo céu. Sempre com os devidos cuidados para não acabar, acidentalmente, com um oitavo passageiro à bordo. E que venha a Páscoa, para tirarmos a prova dos nove.

22 março 2010

Oh, céus

Será que vamos entrar numa fase de listar coisas que uma vez fazíamos e que agora não fazemos mais?

Será que ninguém mais sente falta das coisas que uma vez fazíamos e que agora não fazemos mais?

Será que voltaremos a fazer as coisas que uma vez fazíamos e que agora não fazemos mais e cuja falta eu sinto?

21 março 2010

E aí, vamu se mexer, então?!

Tantas decepções eu já vivi
Aquela foi de longe a mais cruel
Um silêncio profundo e declarei:
“Só não desonre o meu nome”

Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome
Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?

Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome
Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

Me Adora
Pitty

20 março 2010

Eu, Cristiane F.

Vamos começar a ler a crônica abaixo sentados em círculo, cada um dizendo seu nome e há quantos minutos está sem olhar pro celular.


Nomofóbicos

Guarde essa palavra: nomofobia. A expressão (do inglês “no mobile”, sem celular) apareceu pela primeira vez há cerca de dois anos em um estudo britânico sobre hábitos dos usuários de celular. O resultado mais surpreendente da pesquisa, e que acabou dando origem à palavra, foi que 53% dos entrevistados admitiram praticamente surtar quando esqueciam o telefone em casa, ficavam sem bateria ou fora da área de cobertura da operadora – mais ou menos como acontecia antigamente quando as pessoas deixavam as chaves ou a carteira em casa.

É uma maluquice mansa, é verdade, como usar a mesma cueca todas as vezes em que o time disputa um campeonato importante ou fazer simpatia para conseguir marido, mas, ao contrário de outras mitologias cotidianas, essa de que o mundo vai acabar se você não estiver conectado 24 horas por dia passa por raciocínio lógico e sensato – e chega a ser muito bem vista em alguns ambientes. Tente convencer um nomofóbico (tenho certeza de que você conhece um) de que ele pode desligar o telefone enquanto janta à luz de velas com a namorada ou durante o velório da avó: seja ele um guri espinhento ou um atarefado executivo, vai contra-argumentar como se fosse o próprio presidente dos Estados Unidos e estivesse aguardando uma ligação que pode impedir o início da Terceira Guerra Mundial. E como ninguém mais usa o telefone apenas para encontrar e ser encontrado (mas para ver as horas, conferir a agenda, mandar torpedos, ler e-mails, abastecer o Twitter, conferir a rota no GPS...), o nível de ansiedade dos nomofóbicos tende, em breve, a alcançar extremos nunca dantes navegados, com consequências que a gente pode apenas imaginar por enquanto.

Os nomofóbicos argumentam, como os tabagistas antes da revolta dos fumantes passivos, que só prejudicam (se é que prejudicam) a eles mesmos. Mas não é bem assim. A primeira consequência cotidiana facilmente verificável é a quebra de alguns protocolos básicos de cordialidade e convivência social. Se você está conversando com alguém – seja a namorada aquela do restaurante, sua avó ainda viva ou seus colegas de trabalho –, esta pessoa merece ser honrada com sua atenção e interesse. Qualquer um que já foi trocado por uma ligação ou um torpedo sabe a cara de banana que a gente fica quando nosso interlocutor não nos concede sequer o benefício de um “com licença” antes de lançar-se ao aparelho como se fosse a última fatia de nega-maluca do aniversário. No telefone, como no trânsito, deveria valer a mesma regra de civilidade: pessoas são mais importantes do que não pessoas. (Falando em trânsito, a apresentadora americana Oprah Winfrey está promovendo em seu programa uma enorme campanha contra o “texting and driving”, o hábito de mandar mensagens ou e-mails enquanto se dirige, uma irresponsabilidade tão grande quanto dirigir bêbado e que está se tornando cada vez mais comum – lá como aqui.)

Para encerrar, confira abaixo uma lista de sinais que podem sugerir que uma pessoa “ligada” já está virando “nomofóbica” :

– Se esquece o celular em casa, volta de onde está para pegá-lo.

– Tem sensação de pânico quando fica sem celular.

– Abandona tudo (tudo mesmo, inclusive aquilo) o que está fazendo para atender o telefone.

– Carrega o celular na mão para atender mais rapidamente.

– Checou o celular pelo menos uma vez enquanto lia esta coluna...

Cláudia Laitano, ZH de hoje.

16 março 2010

Pelo bem da quarta-feira

Porque o melhor jeito de desopilar o cérebro do 'pensar-escrever' é, quem diria, um pouco mais de 'pensar-escrever'. Mas, ok, em tópicos, porque verborragia a essa hora ninguém merece.

Se você também é do tipo que se entedia facilmente, veja se concorda com essa linha: às vezes você precisa muito de um brinquedo novo para se distrair - aí brinca, brinca, brinca com ele apenas para, dali a algum pouco tempo, perceber que tudo que você queria estava ali naquele velho baú a sua frente. Mas você precisava passar os olhos pelo que tinha de novidades na loja só para relembrar essa certeza.

Se você também é do tipo passional, já deve ter experimentando aquele ímpeto de se fartar ao extremo assim que descobre algo que é novo e bom. Então você quer aquilo e tem daquilo a todo momento, na maior quantidade possível, até o ponto de não poder mais. Que é quando perde o encanto, enjoa e deu, não tem mais graça. Aí você dá um tempo e fica light - até que surja outra novidade pra alterar sua órbita.

Se você também é do tipo melodramático, sabe como é sentir o chão ruir sob seus pés ao se perceber na história não como aquele que se enjoa, mas como aquele de quem se é enjoado.

Se você também é do tipo egocêntrico, entende por que é preciso ser sempre a primeira escolha, a opção preferida, a primeira pessoa que vem à mente de.

Se você também é do tipo que é tudo ou é nada, sabe como é fácil marcar o delete nessas aventuras quando assim se decide. Ou quando assim elas pedem. Ou quando assim elas fazem por merecer.

Ok, then.

Você sabe, com certeza, que a coisa f***u quando um diálogo desses surge assim, do nada:

E segue assim:


Só a tequila salva. Porque, pela sobriedade, g-zuz não conduz.

--

A pedidos, a origem, aqui.

Só o funk salva

"uma moda vou lançar
vai me enterrar na areia?
não, não, vou atolar,
to ficando atoladinha, to ficando atoladinha"

Em tempos de caos instituído como regra, é o que resta. Porque se for levar a sério ...

14 março 2010

Eu copio

"Frases de efeito são empolgantes, porém nem sempre saudáveis."

12 março 2010

Vai pro banco, vai

Não, não. Se você vai começar a ler este post com o ar de xororô no mode on pode parar aqui e vá ler, sei lá, o blog da luciana. Não tô com paciência pra autopeidade. Aliás, não tô com paciência e ponto.

Complicado isso de quando a gente manifesta algo, esperando algum tipo de reação, qualquer que fosse, e vem só o silêncio. Não que o silêncio não seja uma reação. Só que é uma reação ininterpretável. Ou melhor, é uma questão de múltipla escolha sem gabarito - pode ser entendido como todas as alternativas corretas ou como nenhuma das alternativas anteriores.

Porque o silêncio pode significar qualquer coisa. Desde um não saber que som emitir, a um constrangimento sobre o som a ser emitido, até uma estrandosa concordância, ainda que muda.

Essa semana já visitei todas as letras de uns oitenta alfabetos pensando em qual seria a alternativa certa para o silêncio que me foi dado como resposta. Pensei em toda e descartei todas. Mas teve uma que foi, até agora, a bala da roleta russa.

Quem cala, consente, diz o ditado popular, porque, embora eu os odeie, eles sempre têm o melhor resumo da ópera. Se o contrário não veio, o que resta, agora, é colocar em prática aquilo confirmado pelo não dito.

É assim, como um jogo de xadrez. Um movimento feito seguido de um xeque-mate recebido.

11 março 2010

Não tente fazer isso em casa

O blog da Nádia não recomenda, mas quem resiste a um pastel de requeijão em plena quinta-feira, às 14h, depois de um belo almoço com, quem diria, esse mesmo pastel no prato?!

Hauhauhau

08 março 2010

Dia da Mulher

Sem powerpoints, né.

Mas, pra ler, aqui.

Hope so

Programei essa postagem para ser publicada na segunda-feira, dia 08, às 0h01, e que, ao entrar no ar, logo emanasse ao Cosmos as devidas energias e se concretizasse, tal qual pedido feito a estrela cadente.

'Tudo em paz, devidamente em seu lugar. E o ano pode, para o bem, começar.'

So I hpoe.

06 março 2010

Nada a comentar

01 março 2010

paciência, né

Ok, máster feio fazer piadinhas sobre a desgraça alheia, por mais legítima que ela seja - mas o que é um p* pra quem já está c* mesmo ... o que mais o cosmos pode fazer anyway .. irresistível né ..