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30 outubro 2008

car crahs

Quem dirige - e especialmente quem pilota - um automóvel sabe dos riscos que se corre na estrada. Pode-se raspar uma calota no cordão, arranhar o pára-choque numa estacionada sem sucesso e tirar um fino do retrovisor dos outros quando fazendo uma manobra ousada. Isso tudo é ok e faz parte da selva do trânsito. E, claro, poderia ser evitado com uma postura um pouco menos agressiva atrás do volante, mas aí é outra história.

O que preocupa - e é motivo de alterta - é quando a pessoa sofre um acidente por desatenção. Mais especificamente, quando ela soca o carro embaixo da traseira de uma caminhonete porque estava com a cabeça na lua, pensando em quanto de merda seu dia de trabalho estava sendo.

Ok, meu acidente foi a 20 km/h, eu não quebrei uma unha e só vou ter um prejuizo financeiro de médio porte. Porém, o que importa aqui é o princípio: atentados contra a vida. Quando a pessoa chega nesse ponto é porque realmente tem algo que não vai bem. E, mesmo que não haja nada que se possa fazer, algo precisa ser feito. Antes que seja tarde de mais.

Para pensar: por que? por quem? quanto? até quando?

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28 outubro 2008

A portas fechadas

Era um momento privado, com acesso ultra restrito, daquels que nem convidado vip é bem vindo. Era um tempo de calar, de ver um pouco, ouvir outro tanto, pensar o suficiente e esperar muito. A portas fechadas, pelo menos por enquanto. Até a volta.


Aos que seguem:
"Não adianta se preocupar com coisas sobre as quais você não tem controle. Quanto às coisas sobre as quais você tem o controle, Faça algo para resolvê-las, em vez de ficar se preocupando."


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08 outubro 2008

Porque recordar é preciso




07 outubro 2008

If not


If I were not myself, I woudn't mind beeing her - or something like it.

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06 outubro 2008

Mais do mesmo

Acho que é a Lei da Inércia que ­regula o movimento das coisas. E deve ser por causa dela que nada permanece do mesmo jeito por muito tempo – embora que os conceitos de muito tempo e pouco tempo dependam, segundo a lei da Relatividade, do ponto de vista do observador.

O bacana de aplicar a física (ok, quem vive de confeitar pode se dar ao direito de escrever assim) ao dia-a-dia é que ela mostra quanto paradoxais as coisas podem ser. Há certezas que nos são inabaláveis – coisas que pensamos que vão seguir pra sempre de determinada maneira, especialmente quando é do jeito que queremos – até que elas caem por terra. E via de regra quando os portos-seguros da gente viram apenas mais pontos de interrogação, é ruim.

// que me perdoe a criatividade, mas não consigo pensar em outra forma de introduzir uma idéia contrária a não ser dizendo // Por outro lado, a repetição nos cansa, a alguns de nós. A falta de mudança nos cansa. E quando chegamos a um ponto tal de saturação, os dias, as tarefas, tudo vira mais do mesmo. E quando a gente pensa: ‘puxa, mais do mesmo’, é porque talvez seja a hora de mudar.

Ps.: com a frustração de quem gostaria de poder fazer mais por kassandra. And for herself.

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01 outubro 2008

Uma relação dualista

Copiei esse título de uma newsletter que recebi. Porque faz tempo que queria escrever esse post, mas sempre sem sucesso. Então resolvi começar com um plágio, pra ver se desencantava.
Queria escrever sobre apreensão: em relação àquilo que se saber que vai ocorrer e em relação a outras coisas que se quer que aconteçam. Saber que algo vai acontecer é um fardo inexplicavelmente pesado porque coloca a pessoa na obrigação de se preparar e tira dela o álibi do 'elemento surpresa'. E reforça aquele pânico, porque, às vezes, não há nada que se possa fazer.
E queria escrever sobre incerteza e sobre como seria bom poder saber o que não se sabe e se quer descobrir. Mas não posso. Hoje, eu sou um paradoxo como aquele personagem de Alice no país das maravilhas, que está sempre parado e mede as horas em um relógio parado.