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30 maio 2007

!*@#!**#!


Bem melhor agora ..
melhor assim

29 maio 2007

Dia 6


Hoje não é dia 6 nem nada, mas decidi colocar um foto do meu amorzinho no site, que é tão querido comigo.

: *

28 maio 2007

Discurso

Então está lá, mais um certificado pra fazer um quadrinho e penduarar na parede. O término da pós trouxe consigo o início da contagem regressiva para que se faça um mestrado. Mas isso é papo pro ano que vem.
Orgia gastronômica é como melhor se define a comemoração dessa formatura. Nos empanturramos na janta (ainda que o mais difícil de digerir tenha sido o discurso em nome das formandas, recheados de - vejam só a ironia sendo a conclusão de um curso de leitura e produção textual - erros de concordância e inadequações. Depois seguimos comendo compulsivamente na tentativa de permanecer despertas. E falhamos.
Lembramos com saudades o tempo em que ficar acordado até as 6h era tão fácil e natural que sequer era motivo de preocupação. Naqueles dias, um grupo de amigos e um suprimento considerável de cerveja eram suficientes pra manter a roda por horas a fio. Hoje, a bebida encalhou na geladeira e o que sumiu foram os petiscos. Agregou-se um elemento novo nas reuniões: a coberta para as pernas. Dormiu-se no chão da sala.
Contei as horas durante toda a semana pensando em quanto prazeroso seria comer batatas, beber cerveja e falar sobre a vida. Entretanto, na hora 'h', fui vencida por um conjunto de fatores: avanço da idade, práticas diárias pouco saudáveis e cansaço acumulado. Há que se dizer que dormir entre amigos é muito reparador.
Obrigada aos que compartilharam esse momento, presentes ou não. De verdade. Dito isso, seguem alguns flashes bizarros:
- Toda a cerimônia de conclusao do curso de pós esteve a ponto de passar sem registro algum por falta de uma máquina fotográfica. Foi preciso que a Josi pegasse um avião, vindo do Pará, e troxesse uma máquina para salvar o registro da formatura. Enquanto Kassandra guardava no bolso seu celular que bate fotos.
- Não é preciso saber de cor a receita de brigadeiros para fazer a mistura de leite condensado, nescau, margarina, microondas e restos de alumínio ficar comestível - e laxativa.
- Relembrar bons momentos do passado é parte indispensável desses encontros. Esperar um ônibus na rodoviária é tão rico em denotações que não pode ser explicado em palavras.

23 maio 2007

filtros e azedos

Como existem detalhes capazes de azedar o dia das pessoas né? Pior ainda quanto as coisas passam despercebidas na hora e a ficha só vai cair 30 minutos depois. E, mais terríve na escla é quando a gente sabe que alguém está dizendo uma coisa única e exclusivamente pra nos incomodar, nos deixar com raiva e com a pulga atrás da orelha - e CONSEGUE.

22 maio 2007

Tic Tac

Abro agora a contagem regressiva para a noite de sábado.
Há a necessidade de que chegue logo esse encontro regado por asti, cerveja, café e fritas, alternada e repetidamente, confidências, reflexões e definições mil.
Lembro aos ausentes que deixem vossos telefones celulares ligados para rceber chamadas inconvenientes de bêbados desconexos.
Que venha, então, a janta de pós.


Trem da alegria sai de Caxias as 18h, isso quer dizer que 17h45 passaremos nas casas coletando as pessoas que virão de carona.

21 maio 2007

full circle

Foi já tema recorrente em nosso grupo de convívio durante a faculdade, tanto que fizemos um filme sobre isso (ou todos, cada um a sua maneira). A questão são os ciclos. Os ciclos da vida.
Every now and then a gente passa por certas fases: momentos de reclusão, onde não se está afim de interação social; fases hipercomunicativas, onde a gente resgata toooodos os contatos que foram ficando pelo caminho; semanas onde tudo o que se quer é ler um livro ou uma revista, ver um filme e dormir, sem pensar; dias em que sentar no banco da praça depois do almoço, vendo as pessoas passarem, com sol nas pernas e vento morno no rosto, é tudo que se precisa pra colocar a cabeça em ordem.
É assim, um vai-e-vem de sensações e estados de espírito, como queiram chamar. São pequenos ciclos pelos quais passamos todos. E quão frequente é termos todos eles no curto espaço de uma semana ... um dia ... intervalo de horas ...
Esse prefácio é para contextualizar uma outra questão cíclica, que são os assuntos recorrentes em nossas conversas cotidianas, e sobre os quais nunca se consegue chegar a uma conclusão. São temas que vira e mexe aparecem, e ainda precisam ser malhados, até que se esgotem. Ou não.
Tudo isso pra dizer que cada ciclo e cada assunto recorrente merece ser respeitado e não apressado. O tempo de cada um - que é o nome de algum filme bom que assisti por aí - é único e, a quem está do lado de fora, resta a paciência.


Dito isso, saio em defesa daqueles que, como eu, agora, resvalam no mesmo assunto e ocupam suas horas todas da mesma forma. Que esperem os meios-termos e os limites, porque quando a gente encontra aquilo que gosta, não se escapa do monotom. E não se importa. Cada um deve ser deixado em paz com seu ciclo.

18 maio 2007

Não podemos

"Não podemo se entrega pros homi." É com essa frase (e, vá lá, com um uniforme de guerra todo esfarrapado, uma faixa de pano amarrada na testa e uma peixeira na mão) que eu resumo a postura que a gente deve ter diante de certos dias onde tudo parecer querer nos derrubar.
Porque, vamos combinar, há momentos em que elementos fora do nosso controle nos atingem em cheio e a gente fica meio atordoada, sem saber o que fazer. Aí é a hora de bater o pé e dizer: não, não vão. não vão me derrubar.

Disse-me, hoje, uma pessoa que eu gosto bastante e sempre faço questão de escutar quando fala, que pra quem age sempre pelo bem as coisas acabam se encaminhando, também pelo bem. As palavras não foram exatamente essas, mas a idéia era mais ou menos por aí.

A gente sabe que o negócio não é fácil e muitos de nós aqui já cansaram de ver uns e outros pegando 'atalhos' e, se não chegando mais longe, tendo um percurso muito menos tortuoso. Deixa aquele gosto amargo na boca de que 'pra nós tudo tem que ser pelo mais difícil'. E as vezes eu acho que é assim mesmo.

Ainda bem que a gente tem aquela tal força interior bem grande e encontra dois ou três pelo caminho que fazem a gente não desistir nunca. Teimosos como mulas nesse impeto de fazer sempre o melhor, a gente pode apanhar, mas não se entrega pros homi.

16 maio 2007

convite

15 maio 2007

Mel

Podem me chamar de Ursinhos Carinhosos. Hoje queria encontrar cada um dos meus amigos e dar um abraço bem apertado. Só. Não precisava dizer nada. Só dar um abraço bem apertado.
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14 maio 2007

Ao sol

Queria sentar em um banco de praça, com as pernas ao sol, e fruir o mundo hoje. Got some thinking to do.

Alias

É preciso que se diga: há atividade mais sofrível e ingrata do que pensar sobre? Sim, sobre qualquer coisa. Que missão mais ingrata - é tudo muito variável e inconstante. Então, quando parece se ter chegado a alguma conclusão, aparece um elemento novo na história, um outro ponto de vista, mais um 'e se' e volta tudo à estaca zero. Quanta paciência.
Felizes dos porra-loucas.

12 maio 2007

Bi

O fato é que nós, os bipolares, contamos com um aspecto positivo sobre nossa disfunção:

Por um lado, qualquer coisa nos chateia à morte - um 'oi' que nos dão e sai meio mastigado, um comentário que entendemos como agressão, educação de menos, educação de mais, elogio de mais, elogio de menos, até uma corrente de ar na Ásia inverte a polaridade do nosso humor.

Mas, na outra mão, temos que, do mesmo modo, pequenas coisas têm o poder de deixar tudo bem de novo - uma piscada de olho, uma insinuação de desculpas, uma mudança no tom de voz, uma entrelinha dizendo que está tudo bem - e, claro, o alinhamento dos planetas.

É só isso que explica a capacidade que certo grupo de pessoas que nasceram sob determinado signo do Zodíaco tem de distorcer - para o mal e para o bem - e procurar significados ocultos em tudo o que lhes é dito. Tem gente que não aceita o fato de que, às vezes, um charuto é simplesmente um charuto - e entre essas pessoas estão todos os demais escorpianos, como eu, lendo isso e se perguntando 'será que ela escreveu isso pra mim?'

10 maio 2007

Dia de Lya

Não bem um Dia de Clarissa, hoje é dia de escrever um post Lya Luft.

Porque hoje eu quero complacência. Quero que as pessoas delicadamente inclinem o rosto, balançando em sinal afirmativo, enquanto concordam comigo. Hoje não quero ponderações, reflexões ou críticas - sequer quero criticar. O que eu quero é que passem a mão na minha cabeça e digam que tenho razão. O que eu preciso é de tolerância, não de bronca. Hoje eu quero desopilar e não ser cobrada. Eu quero um pouco de benevolência pra poder expurgar minha tristeza. E amanhã a gente vê como é que fica.

08 maio 2007

De que lado

Num momento de originalidade pura, vou roubar os princípios da teoria da relatividade e dizer que tudo varia conforme o ponto de vista da pessoa, em determinado contexto espaço-temporal.
É uma tendência humana colorir os fatos passados para que, quando lembrados, eles tenham tons menos trágicos. Quem sabe por isso olhando pra trás, nada seja tão ruim quanto se pensava ser. Acho que com o passar das horas (temos que nos reunir e discutir por que não deixamos V.W. em paz, de uma vez, como ela deixou tão claro ser seu desejo) nós conseguimos extrair o que de mais positivo existiu em cada experiência - seriam essas as tais lições que se aprende ao longo da vida?
Lembranças sempre deixam uma pontinha de saudades. Síndromes de Estocolmo à parte, o lado bom de cada fase acaba aflorando quando a gente joga luz sobre algumas coisas que já passaram. Então a gente pode colocar essas lembranças com carinho em uma caixinha - mas nem por isso transforma-las em desejo de reviver ou voltar ao que já foi.
No contraponto do lado Pollyana, há más impressões que mais parecem tatuagens - nada apaga, de verdade. Auto-defesa, talvez, mas a gente desenvolve um tipo de ultra-reação contra aquilo que nos agride.
Pra fechar a noite, o que é mais verdade: cada macaco no seu galho ou quando a água bate, a gente aprende a nadar? Será que cada pessoa tem seu perfil e, portanto, existe uma abrangência 'x' de tarefas para as quais ela é forjada ou a gente desenvolve habilidades adormecidas quando a situação exige, e pode-se fazer qualquer coisa?
Claro que a resposta é um pouco de cada - mas tem gente que é mestre em seu domínio, e nesses casos é melhor ficar só olhando.

07 maio 2007

Abre a janela aí

Não é surpreendente a quantidade de pessoas interessantes que existe por aí? crock crock crock, todo mundo bicando a casa do ovo e metendo a cara pra ver o que tem lá fora. Tirei meia hora do meu dia hoje pra navegar pelas águas de blogues desconhecidos - e que experiência gratificante essa se relevou!
Quem sabe, enfim, não estejamos todos condenamos a uma vida de solidão e isolamento, cada qual em seu canto, com suas caraminholas batendo as asas pelos cantos da casa vazia.
Sabe que as vezes a gente se fecha de tal modo na rotina que esquece quanto legal é interagir - vá lá, mesmo que de forma virtual, com novas possibilidades.

Parabéns

Parabéns pra mim, que falhei cabalmente no cumprimento da minha lista para o fim de semana. Sucesso zero.

02 maio 2007

Sendo idiota

Eu sei preencher as horas livres de um fim de semana - ao contrário do que sugere o texto abaixo, de duvidosa autoria, ser comum a nós (nós, ninjas, workahoolics, paranóicos, que seja). Querem ver a programação?
- ler as quatro ou cinco edições atrasadas de Veja que estão na mesa da sala
- caminhar
- assistir a pelo menos quatro dos vinte filmes inéditos que tenho no dvd
- dar atenção pra minha cachorra
- almoçar com a famíla sem pressa e de bom humor
- ... (essa não vou escrever, todo mundo sabe o que é, pelo menos três vezes)
- ler o jornal de domingo, tomando café com leite, de pantufas
- devolver os livros da branca
- ir na casa da nadia desejar boa viagem
- combinar um café com a chele
- encontrar o zé no l'américa e conversar com ele pelo menos meia hora
- fazer as unhas
- assistir a pelo menos dois episódios de Os Simpsons domingo de noite
- dormir
- inventar a máquina que insere seis dias entre a manhã de sábado e a noite de domingo