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08 julho 2009

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Não gosto das quartas-feiras - aliás, é o único dia que odeio mortalmente. O que não chega a ser uma surpresa, para quem lembrar que a quarta-feira fica no meio da semana. Essa implicância talvez seja pelo fato de a quarta-feira ter algo de determinante no sucesso ou fracasso da semana - ela culmina toda a expectativa de segunda e da terça e funciona como prólogo do desempenho da quinta e da sexta.

Pode ser uma metáfora do inconsciente sobre a fase da vida pela qual cruzo atualmente. Ou tenho cruzado - no ápice de todas as expectativas infanto-juvenis, saindo do momento pré-adulto rumo à maturidade. Porque chegaria a hora de amadurecer, eventualmente, não é?!. Com todo o peso de chumbo que essa constatação pode resumir.

Se, por um lado, não posso olhar para trás e exatamente reclamar diante de um cenário de pós-guerra, por outro tampouco posso me gabar de ter percorrido uma estrada de confetes. Resta um franzir de sobrancelhas e um suspiro do tipo 'tá, e aí, e agora, era para ser assim ou como é que fica daqui pra frente?'.

Vazio e sem resposta, insosso e opressivo, irritante e catastrófico - como só uma quarta-feira de b**ta sabe resguardar.




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