Pode ser uma metáfora do inconsciente sobre a fase da vida pela qual cruzo atualmente. Ou tenho cruzado - no ápice de todas as expectativas infanto-juvenis, saindo do momento pré-adulto rumo à maturidade. Porque chegaria a hora de amadurecer, eventualmente, não é?!. Com todo o peso de chumbo que essa constatação pode resumir.
Se, por um lado, não posso olhar para trás e exatamente reclamar diante de um cenário de pós-guerra, por outro tampouco posso me gabar de ter percorrido uma estrada de confetes. Resta um franzir de sobrancelhas e um suspiro do tipo 'tá, e aí, e agora, era para ser assim ou como é que fica daqui pra frente?'.
Vazio e sem resposta, insosso e opressivo, irritante e catastrófico - como só uma quarta-feira de b**ta sabe resguardar.
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