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29 fevereiro 2008

Em inglês

Tem horas que a realidade parece ficção, e só resta à pessoa, em sua rota de fuga emocional, pensar algumas mal-escritas frases em inglês.

I wish someone could remaind me why I should not just say 'fuck of' and leave right now. I feel like I can no longer take it. I'm about to quit. Can you imagine how bad things must be for me to say something like that?!

Claro, esqueci de dizer que agora é a hora do enredo onde a solução mágica para os problemas aparece.

Quem já sentiu como se vivesse um episódio de 'Além da Imaginação'?

28 fevereiro 2008

O que o amor faz

O amor - ou a paixão, acho que o post vale pra ambos - super faz a gente ter uns comportamentos estranhos. Tipo assim: todo mundo super já entrou num site de horóscopo pra ver que raios o programa de combinação de dados estupidamente imbecil tinha a dizer sobre a 'química' zodíaca entre ambos. Mesmo quem não acredita ova alguma em vida passada já pensou uma vez: será que na outra vida nos fomos o que, hein?!
Todo alguém que amou parou de repente e ficou pensando na pessoa e escreveu alguma viagem sobre - e colocou num blogue, quem sabe.

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E o vermelho não rolou meeeesmo no layout do blogue, hein?! Who cares about colours, anyway. Preta sem branco is what it is.

25 fevereiro 2008

O sinal

"Bastava um sorriso para saber que estava tudo bem. Aquela franqueza. O falar com exclusividade de só quem bem se entende. Um olhar de cumplicidade era o que precisava para decretar a paz. Um momento como aquele apagava todas as horas de angústia e sofreguidão de antes. Era assim que podia tocar as nuvens. Era assim que se sentia invencível. "

24 fevereiro 2008

depende - parte II

Ta aí o bicho ... culpa dele que virei essa bagunça.

Depende do jeito da gente ver
O FRIO PODE SER QUENTE

As coisas têm muitos jeitos de ser
Depende do jeito da gente ver....
Por que será que numa noite
A lua é tão fininha.
E outra noite fica tão redonda e gordinha.
Para ficar de novo
Daquele jeito estreitinha? Depende do quê?
Depende do dia que a gente vê.
Uma árvore é tão grande
Se a gente olha para cima.
Mas do alto de uma montanha
Ela parece tão pequenina.
Depende do quê? Depende de onde a gente vê.
Como será que pode
Uma colher cheia de doce
Parecer tão pouquinho
Que não dá nem para sentir?
E cheia de remédio
Ficar tanto
Que não dá nem para engolir?
Curto e comprido
Bom e ruim
Vazio e cheio
Bonito ou feio
São jeitos da coisa ser.
Depende do jeito da gente ver.

autora: Jandira Mansur

depende

Depende do que, depende do dia que a que a gente vê.
Duas coisas ficaram do ensino fundamental: a noção do alfabeto e essa frase, de algum livro de leitura e interpretação. poderia jogar no google pra descobrir de onde é. talvez o faça depois.
Ela serve hoje pra mostrar o relativismo das coisas. como duas coisas muito similares podem gerar reações completamente distintas. m compromisso tal, num contexto tal, pode gerar expectativa sem fim e ser o prenúncio de coisas mto boas. esse mesmo compromisso, em outro cenário, é um saco. só é bom pela relação que se pode estabelecer com o compromisso I.
Confuso? É. Tem coisas na vida da gente que só são confusas. As pessoas gostam de uma confusão eu acho, porque só pode ser por isso que via de regra se toma o caminho com mais curvas. ou isso ou porque as linhas retas são muito incisivas e ninguém quer se ver tão desnudo quanto uma linha reta.
quanto tempo por dia você gasta no seu universo paralelo, tendo suas conversas imaginárias, imaginando ações e reações pra coisas que já aconteceram, estão acontecendo, vão acontecer ou nunca vão acontecer? onde cruza a linha do normal?
depende. depende do que. depende do dia que a gente vê.

21 fevereiro 2008

o nó

O nó na garganta é a pior coisa que há no mundo. Porque ele não passa nunca, não importa o que a pessoa beba, quanto ela respire ou pra onde ela olhe. A garganta obstruída é um negócio que demora – é daqueles momentos .. você sabe .. interminavelmente longos. E não adianta a pessoa querer disfarçar, porque ela só consegue por um pouquinho de tempo. Mas aí em seguida vem alguma coisa que faz os olhos marejarem novamente e começa tudo de novo. Isso toda vez que a pessoa pensa que está melhorando.

A segunda pior coisa do mundo é a insegurança que as coisas despertam em alguém quando algo dá errado. A pessoa duvidar de suas habilidades só não é mortalmente sufocante porque, a essas alturas, a pessoa já está com a garganta trancada por causa do nó mesmo e não sente lá muita coisa a mais. Errar dá uma sensação de culpa bem grande. Que só perde pra vergonha e pelo remorso de ter errado. Quando o erro atrapalha os outros, então, aí dá licença, porque faltam todos os superlativos pra descrever. Chega a faltar o ar.

A terceira pior coisa do mundo é a pessoa achar que tudo que faz é errado e que ela devia mesmo é tirar seu time de campo antes de continuar atrapalhando. Hoje me disse uma amiga minha que esse é o caminho da frustração. Deve ser o acontece quando a luz se apaga.

19 fevereiro 2008

today

you know what?! just leave me alone

18 fevereiro 2008

assim

Eu quero lembrar de ti assim, desse jeito que eu te vejo agora, e dessa vontade bem grande que eu tenho de te abraçar e de pegar na tua mão. Eu quero lembrar do jeito que tu mexe no cabelo e de como teus olhos ficam quando tu sorri com o rosto um pouquinho inclinado. Queo lembrar de todas as vezes que fiquei te olhando sem que tu percebesse. Quero lembrar dos gestos calculados que tu faz espontaneamente só pelo efeito dramático que eles têm. Quero lembrar do que tu fala pra me fazer rir e da cara que tu faz quando não entende bem o que eu quis dizer, mas mesmo assim me responde. Eu quero lembrar de como tu é uma pessoa boa e de como tu me pegou de jeito. Quero lembrar de como é bom saber que eu tenho a paciência que tu precisa. e vice-versa.

12 fevereiro 2008

Happy Birthday


Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas felicidade
Muitos anos de vida!

Parabéns ao meu amorzinho no dia do seu aniversário!
Bjus!

10 fevereiro 2008

Lois Lane

Às vezes que acho que toda jornalista tem uma síndrome de 'quero ser Lois Lane' escondida - e como não poderia deixar de ser, no espírito da personagem, diz por aí: é, pode até ser com a maioria, mas comigo não.

Mesmo quem não foi, ou não é, muito ligado em gibi, em filme de herói, em série de tv, sabe a saga da repórter top de linha do Planeta Diário. Sabe que ela tem uma vida de glamour. Sabe que todos os dias quando vai pra redação - não de jeans, camiseta e sandalinha, mas de terninho e cabelo escovado - ela vai desvendar um super mistério, correr risco de morte, resolver uma questão que afeta diretamente milhares de pessoas e, no dia seguinte, tomar uma xícra de café enquanto lê a super matéria de capa que fez rapidamente depois de ser salva pelo Super Homem, mas antes do deadline estourar. Quem, por Deus, nçao haveria de querer ser jornalista assim?!

Ou talvez o que todas queiram, na verdade mesmo, é achar seu super herói - mesmo que na pele de Clark Kent.

Personagens são sempre estereotipados, e o legal da Lois é que ela é uma baita insuportável. Arrogante, se acha dona da verdade como qualquer jornalista, acha que pode fazer tudo sozinha, acha que tem as melhores idéias. é grosseira - ok, jornalista não se diz grosseiro, tem 'personalidade forte' ou é 'autêntico', esnoba todo mundo, faz gato e sapato das pessoas que convivem com ela - inclusive o chefe, a quem resta se resignar e aceitar, afinal, ela está fazendo o favor de trabalhar na empresa dele, e, mesmo assim, o homem - o Super Homem - se apaixonou perdidamente por ela. Ele, que poderia ter todas as mulheres e tal, tal, foi se enrabichar logo pela megera da Lois. Quem, por Deus, não se sente tentada a dar uma de Lois Lane na vida real?!

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Sobre jornalismo e cinema: não sei vocês, mas no dia que eu estava preenchendo a tal ficha de inscrição do vestibular e decidi na hora marcar 'Jornalismo' no lugar de veterinária, eu não sabia nada de como a profissão era vista - e há tempos - pelo mundo. Na verdade, foi pelos idos da metade da faculdade que caiu a ficha: tipo assim, jornalistas são personagens de filmes since always. Aquela coisa da pessoa super ligada que pesca tudo no ar, fuça nas coisas mais normais pros outros e é meio indispensável pra manter a ordem no planeta existia desde .. sei lá, sempre existiu e eu nunca tinha me tocado. Talvez se tivesse assisito a esses filmes com olhos mais críticos antes, teria ido buscar informações sobre esse tal jornalismo, fazer pesquisas, entrevistas pessoas, essas coisas bem de ... jornalista, sabe. E talvez nada tivesse sido diferente. Ou talvez só esse post.

06 fevereiro 2008

compartilhar

Preciso compartilhar com alguém que:
ODEIO muito as coisas. No geral.

pronto. desengasgou.

04 fevereiro 2008

1º de janeiro

A nossa noite de 1º de janeiro de 2008 foi sábado, dia 02 de fevereiro. Tudo começou com um singelo reencontro entre amigos, para uma cervejinha com fritas no barzinho de frente pra rua. Ok que chovia. Ok que éramos os únicos bebendo àquela hora. Tudo dentro da normalidade.



Mas aí o grupo foi crescendo, crescendo e crescendo. Quando percebemos tinha dois travestis na mesa. Na mesa tinha dois travestis. O que é super oqueis na noite de carnaval, diga-se. Dois homens super simpáticos vestidos de mulher e posando pra fotos é o mínimo que pode acontecer num lugar que se chama Queens.


Um sem fim de cervejas depois, veio a hora de pagar a conta. Mas o valor veio disfarçado de pega-nerd, com uma equação simplesmente impossível de ser solucionada se não fosse o bom Willian e sua paciência. Quem divide 100 reais entre seis pessoas, sendo que todas só têm notas de 50 na mão?! Como cortesia por nossa burrice, levamos duas cervejas de graça. Nós fizemos o circo. Eles nos deram o pão.

Aí quando veio a 'larica da cerveja' (que nem meia safra polonesa de batatas fritas conseguiu aplacar), fomos confeccionar hamburgers caseiros. Bom, alguns tentaram. Outros embrocaram com a mão de obra. Influenciados pelo álcool ou não, saboreamos o melhor xis ever. O xis, sim, melhor do mundo.




Tudo parceria super bem até a primeira pessoa passar mal. Aliás, sempre tem alguém que acaba dormindo no sofá nas festas do conselho. Deve ser um tipo de ritual, né.


Bom, depois da primeira pessoa a tombar, veio o sinal verde pras bizarrices. Dançar sem música. Tomar cerveja 'Bonanza' (é .. cerveja bonanza), vomitar na calçada, rebolar com uma sacola do apolo na cabeça.


Exclusiva!

Preta Sem Branco revela, em primeira mão, a cura do soluço!

Aguarde.

03 fevereiro 2008

Super bem-vindo

Pronto. Agora o ano de 2008 começou de fato. E foi super bem-vindo com o encontro do Conselho em comemoração ao carnaval - ok, vamos abrir exceção pras festas pagãs também, além dos feriados religiosos. Foi uma noite que merece um post descritivo, super bem-casado com as fotos que Kassandra vai mandar.

Por enquanto, vamos adiantar que:
Cervja + fritura = solução para qualquer problema.
Travestis sempre são legais.
As pessoas podem dançar com sacos plásticos na cabeça sem estarem necessariamente bêbadas.
A confusão que a cerveja faz na cabeça às vezes é o que precisa pra se ver as coisas com clareza.
Alguém sempre tem que passar mal.
Não é qualquer grupo que apesar de a) tempo que passa; b) distância; c) vidas individuais completamente diferentes; consegue se reunir e não ficar sem assunto.
'Super' é super in. Todo mundo colocando nas frases. Super tem que colocar.

01 fevereiro 2008

Eu vi

- Sabe quem eu vi hoje?
- Quem?
- Leda.
- Que Leda?!
- Leda, a mulher de bege.
- Viu onde?
- No espelho.