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29 abril 2009

conceitos

Agora que aprendi a pesquisar no gugow, minha vida certamente ficará muito mais clara e com contornos melhor definidos. Por exemplo, agora tenho uma enorme sensação de raiva e consigo identificá-la muito bem:

Raiva é um sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa, que se exterioriza quando o ego sente-se ferido ou ameaçado. A intensidade da raiva, ou a sua ausência, difere entre as pessoas. A raiva também pode ser um sentimento passageiro ou prolongado(rancor).

Essa raiva é originária de uma igualmente grande indignação:

in.dig.na.ção substantivo feminino

sentimento de cólera ou de desprezo excitado por uma afronta, uma acção vergonhosa, uma injustiça frisante, etc

Fatores que não deixam de estar interligados e, nesse caso, têm uma origem parecida que é a constatação de um momento de egoísmo:

Egoísmo (ego + ísmo) é o hábito ou a atitude de uma pessoa colocar seus interesses, opiniões, desejos, necessidades em primeiro lugar, em detrimento (ou não) do ambiente e das demais pessoas com que se relaciona.

E isso traz aquela tão bem conhecida ideia de abandonar - que, dependendo do ponto de vista, não parece de todo ruim:

Abandonar: Abandono é sempre indício de mudança de vida.

Para os das antigas

Escrevo especialmente para aqueles que são 'das antigas'. Penso na minha turma de Conselho, quando o Conselho ainda não existia, aqueles com quem dividi as sobremesas no RU e os cafés no bar do olavo, que assim insistíamos em chamar.
Isso aqui lembra alguma coisa pra vocês? Alguém aí pensou clarissa e ciclos das vida? Alguém teve um flashback aí? Pensando que muda o cenário e os personagens, mas a história ...

28 abril 2009

Conto erótico

Leia aqui

Eureka

Achei a frase que resume tudo:

"eu pensei nunca ir embora.
o problema é que eu já fui."

No contexto original, aqui

27 abril 2009

Mais do mesmo

Sobre mais um trecho daquele livro que a gente escreve quando dói - a vida.

Então era que havia passado toda a vida treinando para evitar o ato da surpresa. Queria estar sempre um passo a frente. Perceber antes, vendo o que ninguém mais via, entendendo o que era velado. E, de certo modo, até conseguiu um certo apuro de técnica. A dor e a delícia de antever. Com isso sofria sempre duas vezes: a primeira quando descobria. A segunda quando lhe contavam de fato.
E assim tinha sido no dia em que esbarrara de certeza numa daquelas que estavam marcadas para serem as maiores decepções que um pode ter. Que é se perceber menos pro outro do que se pensava ser.
A descoberta viera meio que por acaso - logo esquecida por uma esperança tola de que os fatos seriam diferentes daqueles imaginados. Mas já de início soube que, como era de costume, acertara.

Ali, viu que, se não era nada, era muito pouco. E que, se até agora não tinha conseguido nada muito além de desdém uma falsa estima, muito provavelmente nada mudaria dali por diante. As coisas eram assim, chegava a hora de perceber.
Havia pedido tanto por um sinal que, quando ele veio sob a forma de negativa, parou de procurar por outros. Mas a verdade é uma só e, quando ela decide bater à porta, não há nada que se possa fazer para impedi-la de entrar.

E era com esse aperto no peito e a sensação de ingenuidade usurpada que precisava decidir o que fazer. Chegava a hora de decidir o que fazer, porque as cartas estavam todas na mesa e, a menos que algo de extraordinário sobreviesse em questão de imediato, eram muito poucos os caminhos entre os quais escolher.

Algo havia se partido ali. Não sabia se poderia contornar. Não estava no grau certo de maturidade para lidar com isso. Sentia como se levado uma rasteira. Um tapa na cara. Um dar de ombros. E sabia como era seu íntimo, sabia que não poderia esquecer. A mágoa. Ah, a mágoa. Que com o tempo cria cicatriz grossa, que, quando não doi mais na pele, agride pra todo o sempre os olhos.

A resposta da equação estava ali. Para um, tudo. Para outro, nada. Era só questão de querer ver. E, daí, levantar e ir embora.

26 abril 2009

pé na estrada

Era seis da manhã e eu embarcava num carro após uma noite com quinze minutos de sono - sem hipérboles. A viagem era a trabalho e completamente imprevista na agenda da semana até uma questão de, sei lá, 18 horas antes.
Mesmo com uma lista pra sempre de contras, quando a porta fechou não teve como negar a sensação de alívio - estava dando um tempo, o que, dadas as circunstâncias, não era nada mal.
O trajeto era de carro e pouco dele vi - registo o trecho final: a descida mais ingreme ever, com chão de argila e todas as curvas que alguém é capaz de projetar numa estrada. Descendo no meio de uma serra, árvores de um lado, penhasco ou rio de outro. A sensação de isolamento. Duas horas completamente desligada de lá. Sem preço.
Depois, uma noite sozinha numa cidade estranha. Ganha-se muito quando se consegue simplesmente ficar sem pensar. Sacadas são o que há. E brisa litorânea de noite tb.
Sol e chuva dão - não casamento de viúva - mas barro, muito barro (que chamarei de lama, porque é visualmente mais bonito). Um sábado pulando no barro, digo, lama, renderam uma calça suja até os joelhos, um tênis três quilos mais pesados e bom, as impressões internas deixemos para outro post.

Parênteses para a bizarrice da vez: só levei um tênis, esperta que sou. não poderia pegar o avião, num voo internacional, com o tênis enlameado. então, no hotel, rapidamente antes de sair pro aeroporto, levei-o no chuveiro. tentei secar com o secador de cabelo (é, isso eu não esqueci), mas o tempo era curto. molhadinha até a 01h30 da noite, então.
O aeroporto de Floripa tem um quê de catártico - na cafeteria, depois de comprar um livro de autoajuda na livraria da atendente nada simpática, um café (peçam pra ver a foto no celular) e uma água com gás. Na mesma mesa. Tudo igual. Inclusive o efeito.
A conclusão desse post pode ser qualquer ditado ou frase feita no sentido de: há males que vêm pra bem, nem sempre as coisas são o que parecem, etc. Tudo depende do ponto de vista.
O título do livro? Acabe com a ansiedade antes que ela acabe com você.

22 abril 2009

Hope

Então você diria que, no fim das contas, ainda existe um pouco de esperança para seguir em frente?


Ou tudo não passa de ilusões e mentiras que um conta para si mesmo, e se força a acreditar, apenas para ver se consegue ir um poquinho mais adiante?
Ou seria isso mesmo a esperança?

Teria um a força que precisa para ressurgir quando não mais pensava ser possível? Pode um acreditar ainda, ou sempre?
O que é isso de, de repente, sentir que sim, dá sim?
É isso o que fazem os tolos? Eles têm a esperança?
Ou seria isso que define os tolos - o contrário da esperança, desespero?

20 abril 2009

Coluna do x

São muito poucas as certezas que um pode construir ao longo do caminho - eu, até agora, tenho uma consolidada, que é a certeza do erro. Independem as circunstâncias, a situação ou os envolvidos - o erro é inevitável.

Se você faz, erra em algum momento do processo - sempre vai ter alguém pra dizer que tal coisa não está bem certa.
Se você se omite, erra por falta de iniciativa - sempre vai ter alguém pra apontar aquilo que poderia ter sido feito antes.
Se você tem iniciativa demais, erra por ser muito abelhudo - sempre vai ter alguém incomodado por você estar tomando espaço demais.
Se você fala, erra no tom ou na escolha das palavras - sempre vai ter alguém que se chateia.
Se você cala, erra por confiar demais no silêncio - sempre vai ter alguém dizendo que não é adivinha pra imaginar o que você está pensando.
Se você pergunta, erra por estar bisbilhotando - sempre vai ter alguém pensando que seu interesse não é genuino.
Se você não pergunta, erra por descaso - sempre vai ter alguém pensando que você não se importa.
Se você demonstra, erra por sentimentalismo - sempre vai ter alguém pra dizer que é afetação.
Se você não demonstra, erra por frieza - sempre vai ter alguém para lhe acusar de ser indiferente.
Se você busca o meio terno, erra por falta de naturalidade - sempre vai parecer que você não está sendo espontâneo.

Aí está o 'cara e coroa' da vida, mas com uma moeda que tem só cara. Ou só coroa. Depende do que você escolher.

16 abril 2009

Para ler e dançar

Cadê Dalila?
Ivete Sangalo
Composição: Carlinhos Brown / Alain Tavares

Vai buscar Dalila... vai buscar Dalila ligeiro quem é dalila?
Vai buscar Dalila... vai buscar Dalila ligeiro onde ir buscá-la?
Ligeiro, ligeiro, ligeiro.... por que a pressa?

Hem hem hem hem oooooo .. tipo assim .. oi?!
Hem hem hem hem oooooo

Eu vi (vai levando) - uma visão paranormal, então, sobre isso é a música?
Esse povo é vip (vai levando)
Ninguém é triste (vai levando)
O futuro existe (vai levando)
Eu vi (vai levando)
O trio não para, Dodô (vai levando)
Batuqueiro não para, Dodô (vai levando)
O amor não para

Hem hem hem hem oooooo, eu vou
Hem hem hem hem oooooo, eu vou
Hem hem hem hem oooooo, eu vou
Hem hem hem hem oooooo, eu vou

Eu vi (vai levando)
Ta tudo preparado (vai levando)
Pra chegar lá em cima (vai levando) .. ou sobre profecias do fim do mundo?
Quem quiser vem comigo (vai levando)
Eu vi (vai levando)
Motorista não para (vai levando)
Operário não para (vai levando)
A cidade não para

Hem hem hem hem oooooo, eu vou
Hem hem hem hem oooooo, eu vou
Hem hem hem hem oooooo, eu vou
Hem hem hem hem oooooo, eu vou

Lá vai, lá vai, lá vai,
Lá vai o trio e o povo
Levanta coração, sujeito carinhoso (2x) .. pois é .. esqueço que não precisa fazer sentido ..

Vai buscar Dalila... vai buscar Dalila ligeiro
Vai buscar Dalila... vai buscar Dalila ligeiro

Hem hem hem hem oooooo, eu vou
Hem hem hem hem oooooo, eu vou
Hem hem hem hem oooooo, eu vou
Hem hem hem hem oooooo, eu vou

Cadê Dalila? que agonia! vai saber, estamos chegando no fim da música e nada de respostas. mas certamente ela vai ficar lá onde está, ninguem sabe onde busca-la! gente, e agora? tem que encontrar ela no google pelo menos

Vai buscar Dalila... vai buscar Dalila ligeiro
Vai buscar Dalila... vai buscar Dalila ligeiro

15 abril 2009

Sobre dormir sozinha

Adryana e a Rapaziada

Você nunca vai me ver sofrer
Não consegue me fazer chorar
Não vai!
Isso eu disse prá te convencer
Que eu nem ligava em te perder
Que eu queria tudo terminar

Na primeira noite eu nem liguei
Deu até vontade de dançar
Demais!
Eu conheci pessoas que eu gostei
Só no fim da festa eu me lembrei
Que você não vinha me buscar

No fim da noite
Que eu não quis você
Que eu tinha
Todo o tempo prá viver
Que o meu coração
Foi despertar

A solidão!
Eu descobri
Que nada sei de mim
Eu digo "não"
Mas eu te amo, sim
E sem você
Não sei nem me cuidar

No fim da noite
Eu queria te ver
E nos teus braços
Dormir e sonhar
Meu pensamento
Buscando você
Tudo prá me arrepender
De te deixar...

No fim da noite
Não sei o que fazer
Sou de momentos
Sem nada depois
E o sentimento
Me faz entender
Que o amor da noite
É o fruto de nós dois!

14 abril 2009

duas

Tem duas coisas que já publiquei aqui mas, pro pesar meu e dos demais, continuam valendo. Uma é essa plaquinha:
E a outra é essa frase, a frase mais dura que alguém jamais poderia ter escrito, e a pior sentença a que um pode ser condenado: 'entre o sim e o não, só resta uma coisa a fazer: decidir.'

Eu não sei o que fazer, tampouco posso decidir. Mas o tempo está acabando.

A saber

Só pra constar: eu venci a primeira etapa do Exata na Cozinha. E nem levei O super bolo aquele.

13 abril 2009

Sobre solidão

"Estado que às vezes almejamos, poucas vezes manejamos e quase nunca suportamos."

Happy


Gente. Com essa cara, alguém pode acreditar se tratar da mesma pessoa que aqui posta?!

Agora olha nós fazendo turismo.


E porque brindar, enfim, é preciso.

12 abril 2009

Quero ver

Quero ver, no critério 'o que de mais bizarro você fez hoje', você bater essa:

veja aqui

08 abril 2009

parabéns

Para mim, que na situação mais favorável para não, nas circunstâncias menos propensas a, e no momento mais improvável de, consegui tomar uma baita de uma mijada.
Isso que é talento pra fazer m*, hein.

07 abril 2009

kriptonita

Gostaria de subir em uma monatanha bem alta e gritar bem alto 'eu sou ninja', numa daquelas cenas redentoras que costumam marcar os filmes com histórias de superação ou que contam a trajetória de grandes figuras.
O negócio é que não tenho mais forças. Perdi minha inspiração e vivo um arrastar de dias. Onde está aquele espírito ninja que fazia topar qualquer parada e não perder o pique nunca? É quase como se eu estivesse envolta em uma teia de kriptonita.

06 abril 2009

Mestre cuca

Então. Estou às voltas com um concurso culinário. Eu e as gurias da phirma - as exatetes, como super achei simpático chamar. Estamos na segunda semana da primeira fase do 'Exata na Cozinha'. A boa da vez é que toda segunda-feira alguma traz um prato - um doce, nesse primeiro momento - que será avaliado pelas demais em quesitos como aparência, textura, sabor, grau de dificuldade, apresentação e pontualidade de entrega. Depois, montaremos um quadro e a vencedora de cada ciclo ganhará uma estrelinha. E no fim do ano um super prêmio, conforme regulamento, elaborado, espero, numa mesa de bar.

Não quero estragar a surpresa, mas planejo um mebga-bolo-de-chocolate-com-doce-de-leite-e-morangos pra bater o bolo de copinho - ou de caneca, não lembro - e o pudim de pão (há controvérsias) que até agora se apresentaram. E que vença a melhor Maria, néan.

Agora, erramos em não fazer fotos, hein. Super poderíamos fazer um especial de fim de ano com todas as receitas e tal). Anyway. Quem sabe a gente contrate uma assessoria pra cuidar da produção e divulgação do evento.

03 abril 2009

pois é

"So, she did it. And it was lovely. Something to remember. So beautyfull. So like her. That is why one can never forget her. That is why one is forever in love with her. That is why one can feel her presence always. That is why one's heat beats faster. Because she is just someone to be be in love with."

Da série de diálogos improváveis

- Se eu soubesse que tu mudaria assim, teria feito antes.
- Por que?
- Tu revelou mais nesses cinco minutos do que em todo tempo antes. E olha que eu tentei isso, hen.
- Ah, tu sabe que eu tenho um ritmo lento pra certas coisas, mas não é por mal.
- ...
- E também né, a preocupação em causar uma boa impressão é tão grande, mas tão grande que muitas vezes acaba sendo uma censura.
- Comigo?
- É.
- Fico até sem jeito assim.
- É porque eu me importo muito, mesmo, sabe.