Sempre se recebe no e-mail aquelas mensagens pseudo-queridinhas recomendando que a pessoa aprenda coisas novas, faça pelo menos uma viagem diferente por ano, experimente sabores exóticos, entre em contato com sua espiritualidade e etc. Como se fosse esse o segredo da felicidade. Ou o sentido da vida. Penso que, de tempos em tempos, seja válido a pessoa investir nesse tipo de experimentação. Nem que seja para ter o que postar sobre.
Adepta da otimização que sou, matei tudo isso na noite de ontem. No meio de um evento tão divertido quanto brincar com uma unha encravada, surgiu a ideia de se aventurar pelo mundo. Get the picture: era noite. numa cidade que não se conhece. num lugar cujo nome não se sabe. Num contexto assim, qual a única possibilidade: sair pelas ruas até chegar à rodoviária, obviamente.
Numa simulação de mochilão por algum país de fala eslovena, conheceu-se a pouca hospitalidade da atendente de bomboniere que se negou a trocar o canal da televisão. 'Prefiro olhar o doze', praguejou a bisca - e quase teve seu estoque de salgadinho roubado, em retaliação. Ora bolas, isso é jeito de tratar os turistas? A máxima que 'o cliente sempre tem razão' não deve ter chegado por lá.
Na segurança oferecida pelas portas de uma boa e velha van, foi o momento de experimentar sensorialmente o couro. Uma amostra de couro, aquele de fazer jaqueta e sapato. Só que tingida como se fosse chicletes. Enough said.
Para manter a linha temática da noite, comeu-se carne. De gado, claro. Um boi inteiro, para ser mais precisa. Com as necessidades do corpo satisfeitas, veio a revelação. Madre Teresa de Calcutá assumiu as formas de um casaco casualmente pendurado no assento do motorista e, com seu semblante de dor, veio nos acompanhando no trajeto de volta para casa.
Talvez a expressão de sofrimento fosse porque também ela queria lembrar o que se havia dito ser fundamental procurar no gugou. Porque o aprendizado surge nos momentos mais bizarros e as curiosidades precisam ser satisfeitas, sempre. Afinal, é algo diferencial saber que uma vitoria-regia consegue sustentar sobre a água um peso de até 40 kg.
Noites 'programa de índio' estimulam a criatividade. Superar desafios é o que há.
Adepta da otimização que sou, matei tudo isso na noite de ontem. No meio de um evento tão divertido quanto brincar com uma unha encravada, surgiu a ideia de se aventurar pelo mundo. Get the picture: era noite. numa cidade que não se conhece. num lugar cujo nome não se sabe. Num contexto assim, qual a única possibilidade: sair pelas ruas até chegar à rodoviária, obviamente.
Numa simulação de mochilão por algum país de fala eslovena, conheceu-se a pouca hospitalidade da atendente de bomboniere que se negou a trocar o canal da televisão. 'Prefiro olhar o doze', praguejou a bisca - e quase teve seu estoque de salgadinho roubado, em retaliação. Ora bolas, isso é jeito de tratar os turistas? A máxima que 'o cliente sempre tem razão' não deve ter chegado por lá.
Na segurança oferecida pelas portas de uma boa e velha van, foi o momento de experimentar sensorialmente o couro. Uma amostra de couro, aquele de fazer jaqueta e sapato. Só que tingida como se fosse chicletes. Enough said.
Para manter a linha temática da noite, comeu-se carne. De gado, claro. Um boi inteiro, para ser mais precisa. Com as necessidades do corpo satisfeitas, veio a revelação. Madre Teresa de Calcutá assumiu as formas de um casaco casualmente pendurado no assento do motorista e, com seu semblante de dor, veio nos acompanhando no trajeto de volta para casa.
Talvez a expressão de sofrimento fosse porque também ela queria lembrar o que se havia dito ser fundamental procurar no gugou. Porque o aprendizado surge nos momentos mais bizarros e as curiosidades precisam ser satisfeitas, sempre. Afinal, é algo diferencial saber que uma vitoria-regia consegue sustentar sobre a água um peso de até 40 kg.
Noites 'programa de índio' estimulam a criatividade. Superar desafios é o que há.
2 comentários:
hahahahahahahahaha
sensacional.
quero o nome da cidade no meu e-mail AGORA. Para me lembrar de nunca botar os pés lá - ou então ir de carro.
bjs
ai que saudade das aulas da pós hahaha. Algumas aulas eram tão chatas que estimulavam muito a criatividade.
Mas tinham as aulas divertidas também, como aquela em que a professora resolveu ir de peruca porque não tinha gostado de como o cabelo estava.
E das aulas de rádio da faculdade também hehehe.
Bjo
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