rss
email
twitter
facebook

24 novembro 2009

de volta

três considerações a fazer:

- todo mundo sabe que o 'felizes para sempre' não existe na vida real. chegaria o dia em que o corpo assimilaria a novidade e ela deixaria de fazer efeito. sabia que sim. e o dia chegou. que pena. dizem sempre que auto-medicação é o erro. mas nada falam sobre auto-dosagem.

- a morte, quando não uma experiência próxima, profunda e dolorosa, tem isso de aproximar as pessoas. porque todo mundo se mobiliza quando uma fofoquinha tétria está no ar. o fato de alguém conhecido morrer gera uma certa comoção - todos querem compartilhar o conhecimento do fato, trocar impressões e experiência. lembrou-me do fato de as pessoas de mais idade adotarem o costume de frequentar velórios e enterros de qualquer um, não importa o grau de relação, como artifício para ajudá-los a lidar com a proximidade com a morte. ok, temos todos quase 30, né.

- como é máster broxante quando as pessoas supervalorizam sua existência, suas realizações, seus problemas e suas conquistas. só consigo pensar numa coisa: tantos apelos hiperbólicos só podem estar ali para encobrir outros graus superlativos - carência, incompetência, insegurança, egoísmo e, sobretudo, a incapacidade de desenvolver consideração pelos outros.

3 comentários:

Caco disse...

Todos os três pontos muito bem colocados. Concordo com todos, aliás.
Bjs

Diário Virtual disse...

muito bom.

KassyKassandra disse...

Bem, no melhor estilo TPM...
...eu não gosto de remédios, odeio velórios e pessoas de umbigo maior queo mundo...

Passar bem!

Beijos

Kassy