Não por coincidência que a trilha do momento é aquela que dá nome a essa postagem - The End, The Doors. É o fim. Aqui fecho a conta de 2009 (que o que vem pela frente é só administração ou já cheira a 2010). Antes de começar as listinhas pro próximo ano é tempo de encaminhar o balancete deste, cujas cores começam a desbotar.
Se fosse resumir, acho que o faria assim: 2009 foi um ano que começou com tudo pra ser catastrófico e não foi; mostrou que nunca faltam forças pra sustentar aquilo que nos é proposto; tentou, mais uma vez, avisar que é preciso amadurecer prorporcionalmente ao dito 'nem tudo que parece, é'; relembrou que as surpresas estão à solta por aí, pra quem puder encontrá-las; em alguns momentos chegou a ser inebriante, para o nirvana e para o precipício, com o belo de cada lado; e agora vai-se embora deixando um leve gosto amargo que só o que é em excesso sabe provocar.
A ideia de ano 'divisor de águas' não me agrada porque nunca se sabe o que reservam os próximos doze meses; e seria nonsense demais ter um ano divisor de águas a cada ano - mas é mais ou menos assim que acontece, na prática. Ousaria dizer que de 2009 vou lembrar com mais intensidade, mas isso tão somente até que a linha do tempo comece a embaçar as memórias e confundi-las, espero, com o aprendizado que fica.
Se é culpa do consumismo esse adiantamento (que em meios de novembro as ruas já estavam todas vestidas de vermelho e branco, com as superpromoções natalinas) não sei; se mais um episódio da novela 'o tempo de cada um' - talvez. Mas pra mim é hora de ir para o fundo da caverna e elaborar. Já dizia Elis, em uma das frases que aprendi nesse ano: o novo (não só o do calendário) sempre vem.
0 comentários:
Postar um comentário