três considerações a fazer:
- todo mundo sabe que o 'felizes para sempre' não existe na vida real. chegaria o dia em que o corpo assimilaria a novidade e ela deixaria de fazer efeito. sabia que sim. e o dia chegou. que pena. dizem sempre que auto-medicação é o erro. mas nada falam sobre auto-dosagem.
- a morte, quando não uma experiência próxima, profunda e dolorosa, tem isso de aproximar as pessoas. porque todo mundo se mobiliza quando uma fofoquinha tétria está no ar. o fato de alguém conhecido morrer gera uma certa comoção - todos querem compartilhar o conhecimento do fato, trocar impressões e experiência. lembrou-me do fato de as pessoas de mais idade adotarem o costume de frequentar velórios e enterros de qualquer um, não importa o grau de relação, como artifício para ajudá-los a lidar com a proximidade com a morte. ok, temos todos quase 30, né.
- como é máster broxante quando as pessoas supervalorizam sua existência, suas realizações, seus problemas e suas conquistas. só consigo pensar numa coisa: tantos apelos hiperbólicos só podem estar ali para encobrir outros graus superlativos - carência, incompetência, insegurança, egoísmo e, sobretudo, a incapacidade de desenvolver consideração pelos outros.
3 comentários:
Todos os três pontos muito bem colocados. Concordo com todos, aliás.
Bjs
muito bom.
Bem, no melhor estilo TPM...
...eu não gosto de remédios, odeio velórios e pessoas de umbigo maior queo mundo...
Passar bem!
Beijos
Kassy
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