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17 abril 2010

Notas

- Essa postagem já a comecei um número exagerado de vezes. Não por preocupação em errar o tom, que todo mundo sabe que isso é o que faço de mais frequente, mas por uma indefinição reflexiva. A luz veio quando li sobre a diferença entre reagir e contra-atacar. Entendi a demora. Precisava reagir, não contra-atacar. Reagir não agride. O contra-ataque presume, vejam vocês, um ataque, uma ofensa, uma agressão. E nem sempre é isso que uma ação significa.

-  Não sou da turma dos que precisam ter tudo 100% planejado o tempo todo, via de regra nunca sei onde vou passar a noite seguinte quando acordo pela manhã, mas ter o controle me agrada. Isso de às vezes não saber lidar com as situações que aparecem me tira um pouco da linha. Novidade nenhuma, deve ser assim pra todo mundo. Em qualquer jogo de cartas a vez da mão sempre troca, e isso não significa ficar a mercê dos demais.

- Eu descobri que talvez eu não seja, ou não esteja sendo, tão boa ouvinte quanto sempre pensei que fosse e sempre me gabei por ser. Meu estresse está supervalorizando a dimensão do meu tempo, e preciso lembrar que ele é o que de mais precioso eu tenho - a oferecer.
 
- Numa tentativa de me forjar como aquela que é inabalável, em determinados momentos aiolnda me precipito e visto a roupa de inalcansável. E lá de cima da autosuficiência arrogante toda a vista perde a nitidez. Um é parte do processo, ninguém está acima dele, ou isento dele. 'Vamos construir uma ponte em nós' é a boa da vez pra quem tende a se ensimesmar. Mas, claro, são bem escolhidos os 'outros lados' pra amarrar a corda.

- Eu não sei qual o sentido da existência, se tem alguma coisa depois da morte ou se temos uma missão nesse tempo de vida. Mas acho que tudo acontece para que possamos, de algum modo, aprender alguma coisa. Se, hoje, tivesse que resumir a aula, seria: olha e ouça, veja e escute os outros. Isso é sempre certo.

- Se você não disser para uma pessoa o quanto gosta dela, talvez ela nunca saiba e talvez ela ainda pense o contrário. Ok, escrevi no post de antes que existem 'n' jeitos de fazer isso, e sigo na ideia - mas é preciso que o conteúdo da mensagem fique bem claro pra quem recebe. Certificar-se de que a pessoa realmente entendeu-se gostada é linguagem universal.

- Notas fragmentadas para teorizar sobre pensamentos inconclusos. Não estou num momento em que pensar sobre colocar pontos finais pareça minimamente interessante. Melhor desenhar três pontinhos e simbora pra próxima página.

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