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28 junho 2009

Igual, parecido e diferente

Em quais casos se aplica a máxima aquela de que os opostos se atraem? E por que será que inventaram o complemento 'com a mesma intensidade que mais tarde se repelem'?

Quando, ao redor, existem pessoas diferentes de você, o convívio traz a oportunidade de outros pontos de vista, novas opiniões e percepções de mundo, dos fatos e das atitudes. Isso por si só é engrandecedor. Mas se a pessoas são muito diferentes - quero dizer, na base da pirâmide - então tudo vira estranheza e simplesmente não se pode conviver com. Existem certos tipos que marcam seus 'xis' em colunas de tal modo a criar cisões irrecuperáveis. E isso não deve ser nem bom e nem ruim - só é inviável.

O bacana (bacana, sim, morô, bixo?!) de você ter próximas de si pessoas parecidas é que vocês combinam estruturalmente onde importa. Então tudo bem se vocês diferirem no resto todo -se existe a comutação daquilo que é essencial, o resto é tudo tempero. Ou desgaste, dependendo do caso.

O fato de encontrar pessoas iguais a você tem o bizarro de permitir experimentar uma liberdade particular. A de poder ser, dizer e fazer o que for sem a necessidade de explicações - simplesmente porque o outro sabe e entende. Então um pode adotar o perfil de comportamento que a maioria dos demais em seu círculo taxaria de estranho sem se preocupar com as olhadas de solsaio ou o franzir de testa reprovador - porque o outro entende da mesma forma que você o que está acontecendo. É com esses que você provavelmente vai sair no tapa um dia - e é com esses que certamente você estará falando normalmente cinco minutos depois.

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