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31 julho 2008

do mesmo jeito

De manhã, fora um suspiro confortante de bem-querer-ver-logo. À noite, tinha se transformando em fastídio. Era apenas mais um pouco do mesmo sendo acrescentado na conta diária de frustações (conselho para investir, as taxas de juro são ótimas). Na luta constante pra criar subterfúgios, era uma combinação de palavras aqui, uns gestos ali, e, com um pouco de benevolência no ponto de vista, pronto, dava para insistir mais um tantinho.

Perto de quando as folhas do calendário estavam chegando na hora de virar, aquele dia quase que se repetiu. Talvez ainda um pouco menos intenso, mas o mesmo em sua essência. Era daqueles momentos que definem pelo sim e pelo não, pelo ir e pelo ficar. E, embora ainda não tivesse chegado a hora, em definitivo, eram o não e o ir que assinavam a compra do direito de decidir.

É porque tem coisas que são para não dar certo, e sempre se sabe quando não é pra dar certo, mesmo que se jogue uma camuflagem pra ganhar algum tempo. Mas quando os dias se repetem, é aí que a gente sabe que não tem mais volta.

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