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18 outubro 2007

Capítulo I - os fatos e as impressões

Foram 18 horas de viagem, 12 das quais dormidas, ou fingidas de dormir. Não sou da turma que tem talento para small talk - nem fiz esforço para, diga-se (erro nº1). Nem por decreto saberia dizer o caminho pelo qual fomos até São Paulo. O que, aliás, é totalmente ok, porque é uma informação mega dispensável saber o caminho por terra até SP.

São Paulo deve ser a cidade mais quente do mundo: sua-se muito lá, mesmo com a cara enfiada no ar conidicionado. As pessoas todas, todas fumam, sem parar. Talvez por isso haja tanta poluição. E talvez por isso gastem tanto tempo nos deslocamentos automobilísticos: para ter mais tempo de fumar. Essa é a única explicação para o fato de pessoas seguirem vivendo em uma cidade onde mede-se qualquer descolamento em horas. horaS. S.

Aviões com mal de parkinson não são os mais agradáveis para se voar, à noite, e aterrisando em uma ilha (que tem água pelos lados, entendem?!)

O melhor broownie do mundo e o único capuccino até hj bebido que vale o nome que tem estão no aeroporto de Guarulhos. Eles fazem o caos aereo valer a pena. E são tão bons que a pessoa naturalmente sente-se disposta a encarar a queda do avião como 'ok' depois de prova-los.

Com pessoas dissimuladas, age-se dissimuladamente. Melhor ainda se chegar a essa conclusão em tempo hábil para fazê-lo. Check list para a próxima vez.

Azeitona e batatas não formam um pestisco bom. Nem suco de limão com manjericão é bom de beber. Registre-se: deve-se comer salame, queijo e suco de uva em um estande. Sim, sim, dispostos sobre uma toalha com xadrez vermelho ao lado de uma família trajada com a roupa de 1875 cantando 'tcha tcha tcha pun, tcha tcha tcha pun'.

Deve haver uma monografia que explique por que tendemos a copiar o sotaque do lugar aonde estamos. E que justifique por que não conseguimos parar mesmo sabendo quanto ridículo isso é.

Qual é o nome da escala que mede o nível de estresse da pessoa que passa dois dias (três, contando hoje) indo para o banheiro invariavelmente dez minutos depois de colocar qualquer coisa na boca?! Ainda bem que na feira se fica de pé e não precisa sentar.

Viagem é sempre bom pra trocar os ares velhos entre as idéias na cabeça. Sempre se volta com pensamentos novos. | acharam que a pessimista tinha ficado por lá?! E dúvidas novas! E incertezas novas! E frustrações novas! E erros novos na bagagem, entre um kit de imprensa da concorrência e outro.

2 comentários:

Anônimo disse...

Encontro nesse findi, já.

Caco disse...

Nos desencontramos em Guarulhos por questao de minutos. Eu, claro, quase perdi meu vöo porque a esteira do raio X emperrou bem na minha hora.
Quero saber qual eh o lugar do capuccino e do brownie porque amanhá volto por guarulhos também.
bjs