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01 fevereiro 2010

Teoria

Sherlock Holmes não é o tipo de filme que me faria correr ao cinema. Porém, em tempo de eMule, né...

Então, outro dia estava falando com um cliente, acho que era, e ele comentou que o legal do filme é uma frase que diz algo mais ou menos assim: você deve analisar os fatos pelo que eles são. Se analisá-los sob a ótica de alguma teoria, você os distorcerá de modo que eles comprovem a sua teoria.

E não é que, tipo, eu sou máster-ultra-top nisso?! Posso transformar um 'oi' em argumento pra 3ª Guerra Mundial. Porque EU SEI o que a pessoa realmente quis dizer quando usou aquele determinado tom pra fazer aquele determinado comentário justamente naquele momento. E, obeveamente, era contra mim, pessoal e intransferivelmente contra mim (entra aqui a cena do Di Caprio: I'm the king of the world).

Então não se invente de me falar qualquer coisa, seja ela com a intenção que for, que eu vou inverter a situação de tal modo que realmente fique claro o quanto você está insatisfeito, o quanto você está sendo hostil, o quanto você não gostou de algo que eu fiz ou qualquer outra justificative que me convier.

Depressão, estresse, excesso de informação .. ok, podem estar todos na lista de 'males do século'. Mas quem puxa o bonde é este aqui:

inferir: (lat inferre) vtd Deduzir por meio de raciocínio, tirar por conclusão ou conseqüência: Pela letra inferiu logo quem lhe escrevera. Infira-o o leitor da seguinte história.

E quero ver alguém convencer do contrário. A menos que seja algo pessoal daí ...



Ps.: claro, sobre o filme: bacaninha. a trilha fica na cabeça pra sempre e você tem uma vontade incontrolável de ter Robert Downey Jr como melhor amigo.

2 comentários:

Morgana disse...

amei... super preta Dalloaway

Rico disse...

vai ver, fica vendo filmes sozinha...