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15 fevereiro 2010

À deriva

Sim, todo mundo sabe que os picos criativos / produtivos estão sempre na crista das ondas da raiva, da indignação, da tristeza, da melancolia. Ninguém é brilhante quando está bem. Aliás, todo progresso da humanidade deve ser consequência de alguém tentando expurgar alguma mazela interna e, como forma de expressão, caiu na genialidade.

Os momentos de calmaria são por demais suspeitos. Preocupa um pouco quando as águas internas estão tão calmas - é sempre sinal de que algo vai emergir.

Dia desses, lendo o bom e velho horóscopo, o conselho era pra fazer listas (óinm, ele sabe que eu adoro uma listeeenha!!!). De prioridades, do que realmente importava, essas coisas que só a auto-ajuda explica. Can't do it. Sem foco. Só à espreita. Lembro de ter lido que antes do tsunami aquele que levou embora uma porrada de gente o mar recuou e ficou praticamente uma piscina por alguns momentos. Pode ser que não tenha nada de fundamento e/ou veracidade esse dado, mas vale pela simbologia (porque jornalista tem essa mania de, quando com muita preguiça de checar a veracidade de uma informação, achar uma desculpa pra não parecer tão relapso).Pior que nem a tensão de não saber o que vem por aí parece ser suficiente pra fazer girar a roda.

Aos guardanapinhos, assim que der.

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