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Tenho esse lado, talvez meio masoquista, quem sabe, de investir naquilo que não vai dar retorno. Parece uma compulsividade em dar cabeçadas. Repetir os erros não é nada charmoso. É como se sofresse uma atração gravitacional pelo desequilíbrio - claro, ficando o déficit pra mim, obeveamente. E é assim que eu venho disperdiçando tempo, atenção e esforço em sistemáticas problemáticas. Livre arbítrio. É. E odeio saber.
Como sempre tem uma frase feita pra aliviar a pressão de descobrir uma boa conclusão, vai lá: é preciso aprender a não tratar como primeira opção aqueles que tem enxergam sempre em segundo plano.
5 comentários:
Putz... achei que só eu tivesse esse lado espatifante masoquista!!!
kkkkk
bom, pelo visto somos em muitas... isso, aqui na terra da garoa, tem nome: dedo podre e coração burro! rsrs
Olá...
Sou uma apreciadora de seu estilo, beneficiada por seu texto.
Recomendo que vc leia_no google mesmo_sobre o masoquismo segundo Freud. E que atente pra o texto q fala da "posição feminina masoquista", no par dialético homem_mulher. Ele menciona o fato da mulher estar condenada a essa posição, pois é tratada como criança (sem voz), e esse fato a torna uma eterna infantil, submissa(masoquista-emocionalmente dependente). Freud conclui que o binômio sado_masoquismo se instala dentro das pessoas. Que são SADOMASOQUISTAS, não apenas sádicas ou masoquistas em separado. Cabendo a mulher, em razão da posição sexual(fica por baixo_lugar)o papel da vítima masoquista. Se ela tenta mudar sua posição, lhe resta assumir apenas a postura sádica. Quando isso acontece, o homem vai parar no masoquismo...Fica infatil, mas...continua exercendo seu poder, pois logo a mulher vai virar a mãe poderosa. Ficando a constituição da MULHER (como sujeito-pessoa) comprometida/reduzida ao papel de MÃE(interna)como conceito,(externa)como modelo bíblico, por exemplo e assim, mais uma vez, desautorizada a se pensar como mulher q independe do par: Mãe e menino/menina, ou sua variante: Pai e menina/menino. Inconscientemente, a mulher, se condena ao que já estava previamente determinado, pela cultura masculina consagrada, para que ela (nós) cumpramos e vivamos como verdade. E a vida passa em branco. A gente obedientemente acaba obedecendo essa lei criminosa. Desejo boa sorte e muitos insights que pavimentem o seu chão(e o meu) e nos possibilite vida mais digna. rsrsrsrs
Abraço cúmplice_se vc tem essa sede de viver!
Bjo.
Ps. *a gente obedientemente, acaba CUMPRINDO e/ou se submetendo a essa lei criminosa! Que criemos algo mais justo/digno para nós e para o mundo. Mesmo na Grécia, o berço da cultura, a mulher apenas serve ao macho. Para lhe dar guerreiros ou para parir mulheres q vão servir apenas para parir os gerreiros. "Mirem-se no exemplo(?) daquelas mulheres de Atenas" ou bíblicas etc...
Bjo.
Uma Brasileira guerreira.
Ahhh...
E se vc se depara com uma masoquista "clássica", q não tem noção de sua própria condição...cuidado! Ela tb carrega o seu sádico/a interno, mas não se dá conta disso e transfere pra vc o ônus da excessiva dor q sente, e alimenta. Mesmo diante de um amor suficientemente bom, sofre e se coloca no lugar da vítima. Pois esse sádico interno faz com q ela deseje ter (ou ser) amores idealizados e perfeitos e se frustra, pois q o ideal é o primeiro a ser derrubado na vida madura, vive-se melhor lidando bem com o real... Falta inteligência emocional pra q ela perceba esse mecanismo, ou modus operandi. O que faz com q nunca esteja satisfeita/feliz consigo mesma. E, é quase certo, culpará vc por isso!
É claro, por exemplo, q a cada texto concluído, podemos observar detalhes q podiam sem melhor escritos. Mas se formos maduras e saudáveis nessa análise, percebemos o quão felizes ficamos a cada texto parido e a cada detalhe percebido posteriormente. Que será aproveitado de forma mais criativa da próxima vez.
Ps*Se a auto-exigência for mt grande corre-se o risco de regredir até a paranóia e/ou esquizofrenia. Ou ainda podemos desenvolver doenças auto-imunes. Ou depressão... Fiquemos espertas!
"Por uma vida de mais qualidade".
bjo.
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