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18 maio 2009

certo e errado

Tem certos conceitos que a gente leva um tempo até assimilar. O da relatividade é um desses exemplos. Especialmente quando mexe com as noções de certo e errado. Porque tudo é uma questão do que, do quando e do como.

Vem um fim de semana que parece dez dias de férias e presume-se que a semana seguinte seria ótima. Isso combina com o certo. Mas aí transcorre o mais sonoro caos e fica tudo errado. E quando a gente pensa que a maldição acabou, se percebe que não. Tudo de novo. É como se estivesse presa numa cadeia do tempo maldita onde só tem quartas-feiras (quarta-feira é o dia da semana que mais odeio), e todas elas acontecem sempre como se fossem uma segunda.

Depois de tanto tempo, saber naturalmente se está tudo bem parece o certo. Então é só silêncio e parece tudo errado de novo.

Espera-se que uma noite de segunda-feira seja de trabalho até mais tarde e café com sanduíche em casa. Isso pareceria o certo. Mas então rola um xis, um sarau improvisado, uns amendoins com chocolate, umas jujubas, um absinto e uma vodka ice e parece mais certo ainda.

Então, entre torcer pelo certo, prever o errado, esbarrar com o certo, e depois da curva topar com o errado, a gente fica ali, cerrando os dentes, porque amanhã de fato É quarta-feira. E hoje, mais uma segunda.

1 comentários:

Caco disse...

hahahaha
Que raciocínio complexo!!!