O tão aguardo mês de março vai chegando ao fim - finalmente, e não sem uma certa sensação de alívio, que já explico. Impossível não pensar no trecho 'são as águas de março, fechando o verão', especialmente quando se saber que daqui por diante as coisas nunca mais serão as mesmas. Tudo sempre muda, vez por outra de forma mais substancial, como parece que será agora.
Março termina com gosto de cisão. Ruptura. Fim de uma fase e, quem sabe com um pouco de sorte, entendimento e aceitação de fatos e noções até então deliberadamente negados.
Dizem por aí que o melhor jeito de não se decepcionar é nunca esperar nada das pessoas. O que é efetivamente ok, porque elas nunca farão o que se espera - vamos combinar, poucos se importam e muito menos ainda são os que se importam realmente.
E vamos torcer pra que a tal maturidade chegue logo e torne mais fácil conviver com as situações de todos os dias e com as situações especiais como essa. Sem tanto desgaste, pelo menos. Ou ok, com o desgaste, mas com uma forma melhor de superá-lo. A ele e às frustrações.
A palavra do dia é hiato. E por causa dela eu ontem à noite sentei no chão, rencostada na parede e chorei pelo fim de algo que poderia ter havido, mas não houve. E por causa da pressão. Pelo nada. Pelo tudo. Porque o que vem não vai ser fácil, mas turbulento e talvez definitivo.
1 comentários:
Chorar algumas vezes é bom, é uma forma de limpar a alma e deixar ela pronta para começar de novo.
Mas não esquece que é mais fácil passar por estes momentos tendo os amigos por perto. E eu estou aqui quando precisar.
Bjo
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