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14 março 2009

Sobre dúvidas, ciclos e certezas

Quem me conhece sabe que minha caminhada em busca da serenidade vem de longa data. E não tem sido das mais eficientes. Mesmo assim, vez por outra emerge uma certezinha em meio aos pontos de interrogação.

Pois que passei a época da faculdade praticamente toda ela teorizando, em rádio, jornal e tv, sobre ciclos. E nas mesas de bar com o Conselho, também. Agora olho para trás e vejo que tudo isso pode ser sido uma preparação para mais adiante, no caso agora, ajudar a entender como funcionam os ditos ciclos da vida.

Chega uma hora que a gente percebe as coisas como válidas por elas mesmas, sem necessariamente um objetivo superior por trás. E uma hora que a gente entende que certas coisas têm seu prazo de validade - ou seja, seu ciclo a cumprir. Feito isso, parte-se para um novo ciclo - ampliaçao daquele em que já se estava ou completamente diferente, se for o caso. E todos aqueles teoremas mil sobre ciclos talvez fossem a base que é preciso para entender que às vezes na vida nossa missão é estar em algum lugar, por um período de tempo, pra realizar alguma coisa. Simples assim. Realizadores de passagem, alguns são assim, e não eternos sua inércia de rocha.

Todo ciclo, quando chega ao seu auge, inevitavelmente começa o caminho rumo ao fim. Quando você fez aquilo que estava predeterminado a fazer, então termina seu propósito lá, e então é hora de ir. Nessa certeza do desligamento iminente talvez esteja a tal serenidade. É que, outras vezes, a gente simplesmente precisa ver para crer, e não há nada que se possa fazer nesses casos, muito menos fingir que não vê o ponto final chegando.

2 comentários:

Anônimo disse...

É verdade, tens toda razão...
Nos preparamos, ainda que inconscientemente, para os ciclos que precisaremos cumprir.

O difícil é saber como um novo ciclo inicia. Porque, com certeza, não é imediatamente após o final de um que começa o outro...

Ao menos não pra mim!

Fica bem

Beijos

Rochele disse...

Algumas vezes os ciclos começam antes que outro termine, e ficamos no meio. Tentando terminar um da melhor maneira possível e começar o outro também.