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13 fevereiro 2009

Sem você

Porque a vida precisa de suas doses de poesia e imaginação.

"Seria clichê demais, e como todo bom clichê, mentira dizer que minha vida ganhou novo sentido quando te vi pela primeira vez - só agora entendo por que o vermelho da tua roupa nunca mais saiu da minha memória e lembro até hoje do som do teu oi. Minha vida ganhou novo sentido quando você começou a fazer parte dela - e isso foi depois de algum tempo, e de muito tempo desde esse primeiro encontro.
Não tenho como nominar o que é isso, para que outros entendam sobre o que estou falando, porque nem bem eu sei definir em conceitos. Sei contar que pensar em ti me dá alegria e que as vezes fico em dúvida se é realmente verdade que eu posso te ter por perto. Porque estar perto de você é algo granidoso demais, inatingível, como uma onda de torpor que vem com certos gestos, ah, os gestos. E o saber que as vezes, mas mesmo que muito poucas, tu me procuras e espera me encontrar. Quando eu vejo que isso acontece, não tem alegria maior no mundo e isso me dá forças pra fazer o que for, e pra você saber que pode levantar os olhos procurando, eu vou estar lá, sempre. Porque é isso que me sustenta quando tenho medo: saber que tu me precisa tanto quanto eu. Ainda que sempre em segredo velado, tu e eu.
E agora eu sinto teu cheiro, evocado, e fico imaginando mil coisas, e em como que tudo o que é relacionado a ti me faz tão bem. Porque o que eu sinto por ti não se explica. E tão mal. Porque o que eu sinto por ti não se explica. E não tem nada que eu queira mais do que isso, desse jeito, todos os dias: você".

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