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22 setembro 2008

sobre sonhos

Você pode me chamar de amarga ou de pessimista, mas a verdade é que eu sempre tive um quê contra sonhos. Sempre me causou um pouco de irritação ouvir alguém dizer: meu sonho é tal. Não gosto quando as pessoas ficam sonhando seus sonhos e não fazem por merecer sua realização. Se você sabe seu sonho, vá lá e o alcance. Sem corpo mole (ok, se a pessoa tem uma doença pra qual não se conhece a cura ela pode dizer “meu sonho é que se descubra a cura” – mas em nenhuma outra situação isso vale).

Isso porque o difícil na história é SABER o que realmente se quer. Uma vez que você venceu essa etapa de confusão mental, ora, mãos à obra. Respeito muito quem vive a indecisão, porque isso é algo que rouba tempo e poucas vezes um tem o poder de resolver a questão tão rápido quanto gostaria. Mas quem tem as certezas e não age me causa um certo desprezo. A apatia me incomoda.

Se você realmente tem um sonho, vai pensar em todas as estratégias que precisa seguir para alcançá-lo e vai cumpri-las com uma disciplina franciscana. Todas as noites você vai deitar dez minutos antes e ficar imaginando como vai ser conquistá-lo. Você vai dominar os seus impulsos e se comportar exclusivamente pra conseguir o que quer. Se você não estiver focado quase ao ponto da obsessão, então desculpe, não era um sonho. Era uma desculpa pra fugir do real sonho.

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1 comentários:

Anônimo disse...

Sabe que poucas pessoas dizem verdades como você né!!!
Lendo descobri que nunca me preocupei em sonhar, fui realizando mesmo sem querer...


Saudades