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15 agosto 2008

E se não?

A gente costuma se perguntar várias vez o que faria se tivesse mais tempo, se ganhasse mais dinheiro, se fosse tirar uma férias, se morasse na Sibéria e fica viajando nas respostas. Mas é com bem menos frequência que a gente pergunta o que se faria na ausência - na nossa própria ausência. O que os outros fariam se de repente a gente não mais existisse? Quem se importaria?

O que diriam? Quem sofreria mais? Quem sofreria de saudades e quem sofreria com a perde de uma comodidade? Quem ficaria no seu lugar? Quanto tempo depois você não mais seria lembrado? Aquelas pessoas que hoje são tão próximas, será que elas conseguiriam dar a volta por cima? E será que a gente ficaria contente por elas? Você realmente é tão necessário quanto pensa ser? Você sabe de quem seriam as lágrimas mais sinceras?

E como teria sido a vida dessas pessoas todas que você conhece se você não tivesse topado no caminho delas? E como seria a sua vida se elas não tivessem topado no seu caminho. Como você pode avaliar se o que tem é melhor ou pior do que aquilo que desconhece? Como você sabe se acertou ou errou se nunca pode experimentar os dois lados?


Não, não. Não precisam aplaudir a minha criatividade de trazer ao blogue um tema que já inspirou, sei lá, pelo menos trinta mil obras entre livros e filmes. Foi uma idéia que apareceu enquanto eu estava aqui contando os pêlos que encontrei na casa do ovo. Bom, não sei pra que essa ressalva - tem um ditado que diz: não se justifique demais. os amigos não precisam, e os inimigos não acreditam.

1 comentários:

Anônimo disse...

é...a vida as vezes é assim msm, cabe a nós fazermos as escolhas certas...
:*