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28 maio 2007

Discurso

Então está lá, mais um certificado pra fazer um quadrinho e penduarar na parede. O término da pós trouxe consigo o início da contagem regressiva para que se faça um mestrado. Mas isso é papo pro ano que vem.
Orgia gastronômica é como melhor se define a comemoração dessa formatura. Nos empanturramos na janta (ainda que o mais difícil de digerir tenha sido o discurso em nome das formandas, recheados de - vejam só a ironia sendo a conclusão de um curso de leitura e produção textual - erros de concordância e inadequações. Depois seguimos comendo compulsivamente na tentativa de permanecer despertas. E falhamos.
Lembramos com saudades o tempo em que ficar acordado até as 6h era tão fácil e natural que sequer era motivo de preocupação. Naqueles dias, um grupo de amigos e um suprimento considerável de cerveja eram suficientes pra manter a roda por horas a fio. Hoje, a bebida encalhou na geladeira e o que sumiu foram os petiscos. Agregou-se um elemento novo nas reuniões: a coberta para as pernas. Dormiu-se no chão da sala.
Contei as horas durante toda a semana pensando em quanto prazeroso seria comer batatas, beber cerveja e falar sobre a vida. Entretanto, na hora 'h', fui vencida por um conjunto de fatores: avanço da idade, práticas diárias pouco saudáveis e cansaço acumulado. Há que se dizer que dormir entre amigos é muito reparador.
Obrigada aos que compartilharam esse momento, presentes ou não. De verdade. Dito isso, seguem alguns flashes bizarros:
- Toda a cerimônia de conclusao do curso de pós esteve a ponto de passar sem registro algum por falta de uma máquina fotográfica. Foi preciso que a Josi pegasse um avião, vindo do Pará, e troxesse uma máquina para salvar o registro da formatura. Enquanto Kassandra guardava no bolso seu celular que bate fotos.
- Não é preciso saber de cor a receita de brigadeiros para fazer a mistura de leite condensado, nescau, margarina, microondas e restos de alumínio ficar comestível - e laxativa.
- Relembrar bons momentos do passado é parte indispensável desses encontros. Esperar um ônibus na rodoviária é tão rico em denotações que não pode ser explicado em palavras.

3 comentários:

Rochele disse...

Desculpa não ter ido no resto da comemoração, mas a dor de cabeça impediu. Teve uma hora durante a janta que eu não conseguia mais pensar em nada só na dor. CULPA DO FRIO (e do galpão cheio de frestas nas paredes)!!!!

Caco disse...

Bom, já tenho minha opinião formada a respeito - enviada via e-mail.

bjs

Caco disse...
Este comentário foi removido pelo autor.