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18 maio 2007

Não podemos

"Não podemo se entrega pros homi." É com essa frase (e, vá lá, com um uniforme de guerra todo esfarrapado, uma faixa de pano amarrada na testa e uma peixeira na mão) que eu resumo a postura que a gente deve ter diante de certos dias onde tudo parecer querer nos derrubar.
Porque, vamos combinar, há momentos em que elementos fora do nosso controle nos atingem em cheio e a gente fica meio atordoada, sem saber o que fazer. Aí é a hora de bater o pé e dizer: não, não vão. não vão me derrubar.

Disse-me, hoje, uma pessoa que eu gosto bastante e sempre faço questão de escutar quando fala, que pra quem age sempre pelo bem as coisas acabam se encaminhando, também pelo bem. As palavras não foram exatamente essas, mas a idéia era mais ou menos por aí.

A gente sabe que o negócio não é fácil e muitos de nós aqui já cansaram de ver uns e outros pegando 'atalhos' e, se não chegando mais longe, tendo um percurso muito menos tortuoso. Deixa aquele gosto amargo na boca de que 'pra nós tudo tem que ser pelo mais difícil'. E as vezes eu acho que é assim mesmo.

Ainda bem que a gente tem aquela tal força interior bem grande e encontra dois ou três pelo caminho que fazem a gente não desistir nunca. Teimosos como mulas nesse impeto de fazer sempre o melhor, a gente pode apanhar, mas não se entrega pros homi.

1 comentários:

Anônimo disse...

Bárbara, amiga querida
Faz tempo, muito mesmo, que não nos falamos.
Mas li teu blog todinho e me senti mais perto. Tenho orgulho de ti, da tua "força interior". Até me inspirei, verdade.

Um beijo de quem te gosta muito, Paulinha