rss
email
twitter
facebook

21 maio 2007

full circle

Foi já tema recorrente em nosso grupo de convívio durante a faculdade, tanto que fizemos um filme sobre isso (ou todos, cada um a sua maneira). A questão são os ciclos. Os ciclos da vida.
Every now and then a gente passa por certas fases: momentos de reclusão, onde não se está afim de interação social; fases hipercomunicativas, onde a gente resgata toooodos os contatos que foram ficando pelo caminho; semanas onde tudo o que se quer é ler um livro ou uma revista, ver um filme e dormir, sem pensar; dias em que sentar no banco da praça depois do almoço, vendo as pessoas passarem, com sol nas pernas e vento morno no rosto, é tudo que se precisa pra colocar a cabeça em ordem.
É assim, um vai-e-vem de sensações e estados de espírito, como queiram chamar. São pequenos ciclos pelos quais passamos todos. E quão frequente é termos todos eles no curto espaço de uma semana ... um dia ... intervalo de horas ...
Esse prefácio é para contextualizar uma outra questão cíclica, que são os assuntos recorrentes em nossas conversas cotidianas, e sobre os quais nunca se consegue chegar a uma conclusão. São temas que vira e mexe aparecem, e ainda precisam ser malhados, até que se esgotem. Ou não.
Tudo isso pra dizer que cada ciclo e cada assunto recorrente merece ser respeitado e não apressado. O tempo de cada um - que é o nome de algum filme bom que assisti por aí - é único e, a quem está do lado de fora, resta a paciência.


Dito isso, saio em defesa daqueles que, como eu, agora, resvalam no mesmo assunto e ocupam suas horas todas da mesma forma. Que esperem os meios-termos e os limites, porque quando a gente encontra aquilo que gosta, não se escapa do monotom. E não se importa. Cada um deve ser deixado em paz com seu ciclo.

1 comentários:

Rochele disse...

Nem sei em qual ciclo me encontro agora, mas sou a favor de se deixar cada um viver seu ciclo como quiser!