Então está lá, mais um certificado pra fazer um quadrinho e penduarar na parede. O término da pós trouxe consigo o início da contagem regressiva para que se faça um mestrado. Mas isso é papo pro ano que vem.
Orgia gastronômica é como melhor se define a comemoração dessa formatura. Nos empanturramos na janta (ainda que o mais difícil de digerir tenha sido o discurso em nome das formandas, recheados de - vejam só a ironia sendo a conclusão de um curso de leitura e produção textual - erros de concordância e inadequações. Depois seguimos comendo compulsivamente na tentativa de permanecer despertas. E falhamos.
Lembramos com saudades o tempo em que ficar acordado até as 6h era tão fácil e natural que sequer era motivo de preocupação. Naqueles dias, um grupo de amigos e um suprimento considerável de cerveja eram suficientes pra manter a roda por horas a fio. Hoje, a bebida encalhou na geladeira e o que sumiu foram os petiscos. Agregou-se um elemento novo nas reuniões: a coberta para as pernas. Dormiu-se no chão da sala.
Contei as horas durante toda a semana pensando em quanto prazeroso seria comer batatas, beber cerveja e falar sobre a vida. Entretanto, na hora 'h', fui vencida por um conjunto de fatores: avanço da idade, práticas diárias pouco saudáveis e cansaço acumulado. Há que se dizer que dormir entre amigos é muito reparador.
Obrigada aos que compartilharam esse momento, presentes ou não. De verdade. Dito isso, seguem alguns flashes bizarros:
- Toda a cerimônia de conclusao do curso de pós esteve a ponto de passar sem registro algum por falta de uma máquina fotográfica. Foi preciso que a Josi pegasse um avião, vindo do Pará, e troxesse uma máquina para salvar o registro da formatura. Enquanto Kassandra guardava no bolso seu celular que bate fotos.
- Não é preciso saber de cor a receita de brigadeiros para fazer a mistura de leite condensado, nescau, margarina, microondas e restos de alumínio ficar comestível - e laxativa.
- Relembrar bons momentos do passado é parte indispensável desses encontros. Esperar um ônibus na rodoviária é tão rico em denotações que não pode ser explicado em palavras.
3 comentários:
Desculpa não ter ido no resto da comemoração, mas a dor de cabeça impediu. Teve uma hora durante a janta que eu não conseguia mais pensar em nada só na dor. CULPA DO FRIO (e do galpão cheio de frestas nas paredes)!!!!
Bom, já tenho minha opinião formada a respeito - enviada via e-mail.
bjs
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