Down

Gente. Eu queria dizer pra vocês (aquelas que acham que estão na janela da Casa Rosada discursando pra uma multidão) que acho que estou ficando deprimida. Eu cheguei a essa conclusão pela soma das seguintes variáveis: sono de mais alternado com insônia; irritação desmedida; desânimo; apatia social; comportamento obsessivo-compulsivo, mania de perseguição e paranoia (sim, sim tooodos vcs já sabiam isso desde a faculdade ha-ha). E inexplicáveis ataques de tristeza que surgem do nada. Mas pior do que a tristeza, que tem lá seu charme, é a falta de alegria. Falta-me alegria.
Mas nem sempre. Tem horas que tudo bem - e isso porque qualquer coisa me joga pra cima. Por isso eu sigo o exemplo de um amigo meu e de vez em quando acho que sou, na verdade, bipolar. Porque ninguém que não seja bipolar muda tanto de humor - e eu digo da euforia pro fundo do poço - tantas vezes em questão de, sei lá, uma tarde.
Mas aí, depois de ter conversado com ele, me volta uma certeza que vira e me mexe aparecia como desconfiança: quer saber, chega de frescura! Vai achar o que fazer e pára com essas crises babacas, ô sua mimadinha. Quer o quê? Um troféu por ser como é? Um grupo de senhoras de touca chorando de pena por ti? Quer o quê?! Ou tu achava que as coisas iam ser diferentes só porque é contigo? Toc - toc - toc - vamos deixar a realidade entrar?!
Bom .. é, queria sim. Achava sim. Afinal, o que todos nós queremos é ter o ego massageado, não é?! Que nos digam o quanto formidáveis somos. Que nos digam que não poderiam mais imaginar a vida sem nossa presença. Não é pra isso que a gente veste a fantasia e banca o ninja todos os dias, 24/7/365?! Cada um com sua auto-estima numa redoma, tamanha fragilidade.