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06 setembro 2007

o bom e o ótimo

O dia é daqueles em que o ar está leve, ao mesmo tempo que efervescente. A agitação é do tipo que antecipa algo de bom. Uma espectativa de que tudo pode, enfim, dar certo. E de que sim, vale a pena, sim. Nem o sol agride tampouco o calor incomoda. Hoje o dia é bom.
Sentada na cadeira, ela quase não sente vontade de se mexer, de tatear o teclado em busca das palavras, sequer de pensar. Ela só quer ficar em silêncio, introspectiva. Porque o dia é de sentir. No peito, aquele bem estar que só de vez em quando se experimenta. Aquela sensação de força e invecibilidade. É quase uma necessidade de devoção. As idéias se perdem, soltas, pensando no 'se' e correndo na direção oposta da lembrança dos dias que não são tão bons assim.
Por isso ela não quer se mexer. Pra não estragar esse momento. Porque ela sabe que é raro.

2 comentários:

Caco disse...

:-)

Rochele disse...

São raros momentos assim.
Devem ser bem absorvidos.