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12 outubro 2011

das coisas que acontecem

Então que fui assaltada. Sexta-feira da semana passada, em plena luz das dez e meia da manhã. Entro no meu carro, descarrego as mil tralhas no banco do caroneiro e, quando me preparo para sair feliz e contente para o próximo cliente, um pivete abre a porta do carona e sai correndo com todas as minhas coisas.
Depois de gritar 'solta isso' (porque todo mundo sabe que é assim que ser pára um bandido, no grito), fui correndo de carro atrás dele e por 10cm não o consegui atropelar. Pena. Desceu ele escada abaixo com meus documentos, notebook, óculos de grau e por aí vai.

Ruim a perde material e os transtornos, mas pior ainda ficar remoendo a cena na cabeça pensando no que poderia ter feito de diferente. Se tivesse trancado a porta. Se tivesse saído 5 min mais tarde. Se tivesse acelerado um pouco mais. Aí vc entra numa paranoia de culpa por, literalmente, um crime que não cometeu. Somado a isso, a sensação de invasão é algo considerável.

Também na lista do 'nao curtir', as pessoas te dizendo: mas veja pelo lado bom, pelo menos ele não te fez nada. Não. Não me vem com essa. Lado bom seria a pessoa ir e vir sem ser assaltada. Quer dizer que tenho que ser roubada e ainda por cima ficar feliz porque o ladrão foi gente fina e não me fez nada?!

A próposito: uma senhoura, na linha mesma do gente boua, recuperou meus documentos todos e aceitou os resgate que 'ofereci' em troca deles. Quem sabe consiga também comprar meu notebook pela segunda vez.

1 comentários:

Diário Virtual disse...

Essa que é a m*.
Ter que pagar pra ter as coisas de volta....
Raiva, muita raiva.