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30 outubro 2011

Insustentável


Então chegou o dia em que as coisas começaram a ficar difíceis. Porque, sabe, a paciência da gente tem um limite, probrezinha. Acontece que estou aqui com um assunto entalado, que nem bem é resolvido e nem bem quero mais uma vez passar por cima, tem lá seus bons quinze dias. Resultado de um processo cumulativo de anos, claro.

Vamos dizer assim, que eu não sou exatamente o tipo reclamona (para esse assunto em particular), mas a coisa tem me deixado quase de joelhos por aqui. Um pelo menos. Onde fica a maldita da empatia nessas horas? As pessoas não perecebem ou preferem fingir não perceber? Infelizmente tô mais pela segunda, e isso me enche muito de raiva. Porque quase qualquer coisa é perdoável num caráter, mas omissão não é uma delas. Omissão com egocentrismo e infantilidade então, é complicado pra qualquer boa vontade.

Vinha seguindo um tempo na vibe de 'vamos dar o primeiro passo rumo a um mundo mais doce' - e digo, funcionou bem, até. Mas é que o efeito colateral disso é fazer eu me sentir uma palhaça, porque as pessoas abusam. E nessas horas fica difícil saber o que é realmente consideração e o que é jogo de interesse.

Pior de tudo é saber que muito provavelmente vou ter que ir pra um divã, porque ninguém parece dar bola. Ou atenção. Ou fingir que. Para a selva atrás dos que genuinamente se importam.

Palavra da edição do inferno astral 2011: insustentável.

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