Mais um ano chega ao fim - do tempo interno, falo agora - e deixa como resultado a renovação no descrédito para com as pessoas. Obviamente eu devo ter sido criada em uma terra de faz-de-conta onde tinha-se o hábito de acreditar que as pessoas eram boas.
Odeio soar amarga e negativa, mas é que assim - já carrego uma tonelada de anos nas costas e estou começando a me cansar de só perceber que as pessoas são falsas, interesseiras, egoístas e egocêntricas. E que todo mundo vive de joguinhos pra lá e pra cá, e de encenações e artificialidades. E que o cinismo impera.
Não sei por que isso me choca ainda. Por que será que tendo a acreditar que as pessoas são boas se, na verdade, elas só provam que não? E qual é esse conceito idiota de 'pessoa boa', se todo mundo é igual na execução diária dessas artimanhas? Como você vai dizer que é um padrão errado se todo mundo segue nele ...
Talvez eu realmente não tenha fibras para encarar o tal convívio social. E talvez o sonho do hábito não passe de uma utopia de fuga de tudo isso.
E talvez eu devesse ter nascido com uma vibe menos maria do bairro.
1 comentários:
kkkkkkkkkkk
maria do bairro!!! kkkkkkkk
parece eu hoje, falando sobre auto-enganação!
bjoka
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