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26 setembro 2010

It's a kind of magic

Então que sexta-feira, por alguma inexplicável vibe cósmica, saí mais cedo da phirma e, no caminho pra casa, encontrei na vitrine de uma loja o Mickey do desenho Fantasia (super ultra clássico infantil, se você não lembra, veja aqui).

Daí que comprei o dito bichano de pelúcia - porque um pouco de mágica na vida da pessoua sempre vem bem. E segui indo pra casa. Quando desembarcávamos do carro pra ir comer os benditos sanduíches nossos de cada dia, uma moça nos aborda na rua. Perguntando se tínhamos tempo!! Tempo, gente!

Resumo da ópera: a moçoila havia parado seu carro e, na meia dúzia de passos que deu até chegar ao paquímetro pegar sua ficha de estacionamento, conseguiu perder a chave. Tudo bem que todo mundo sabe que chaves só existem para serem perdidas - quem nunca perdeu a sua .. Nobremente, em vez de julgar, fui ajudar a procurar, né.

Mas imagine que eram 19h, às margens da praça mais escura do hemisfério. Pergunta se achamos a dita chave. Não, né. A essas alturas, a dona-alienada estava prestes a ter um chilique e começou a narrar a série de desventuras de sua vida: previamente, havia caído da escada, raspado o carro num poste e, agora, estava trancada para fora do carro, sem chave, com a bolsa e o celular dentro do carro! Precisava se benzer. Quando a pessoa começa a dizer publicamente que precisa se benzer eu fico com pena, né, bom ser humano que sou.

Aí oferecemos carona pra tal moça até sua casa - que, claro, ficava do outro lado da cidade - para que ela pudesse buscar a chave reserva e voltar para sua casinha, com seu carrinho, feliz da vida. Entre lágrimas, a moça cuja noite salvamos não parava de repetir: 'vocês não sabem como me ajudaram. não tenho como agradecer'.

Moral da história: eu comprei um Mickey aprendiz de feiticeiro, mas quem fez o truque na noite fui eu, Acabei ganhando de brinde a oportunidade de fazer mágica pra vida dos outros.

1 comentários:

Diário Virtual disse...

Bah coitada! PQP!

Ainda bem que encontrou pessoas boas pelo caminho, porque néam... nessas horas pessoas desconhecidas ajudam mais do que familiar/conhecido que só quer saber de dar sermão.