Deus e vocês, caros leitores, sabem o quanto eu repudio parênteses ficcionais com apelo pseudo-cultural. Mas, desta vez, não tenho como evitar: acho que corro o risco de estar indo para o Lado Negro da Força.
Sim, explico a pira. Tenho perdido a paciência com uma frequência muito mais alta do que a recomendada pelos padrões internacionais de segurança alheia. Tenho tido raivas monumentais. Desgostos ferrenhos. Raivas colossais. Externado desagrados de maneiras impensáveis.
Talvez a política da boa vizinhança esteja dando adeus ao meu ser e, em breve, eu me defina como uma vilã canhestra que dissemia o ódio.
Em vez de ser a senhoura simpática, de coque, na cadeira de balanço, lendo para os netos, posso vir a ser a velha rabugente sempre com o mesmo coque, ragendo a cadeira de balanço, com os cantos da boca pesadamente vertendo para baixo, maldizendo a humidade no mesmo sibiliar que o de uma benzedura.
2 comentários:
só o Yoda responde essa!
Sempre com o mesmo coque!
kkkkkkkkkkkkkk
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