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14 setembro 2009

Da relatividade

Teoria da relatividade
1 Fís. Teoria muito geral, que incorpora várias teorias que têm em comum o conceito de que a compreensão dos fenômenos se faz relativamente a um referencial.

Foi então que houve mais uma virada de folhas no calendário. E do mesmo jeito que às vezes parece que foi ontem, outras parece que é desde sempre. Especialmente no que é reticente. Aguardo, ainda, a chegada dela. De qualquer uma delas:

Certeza: (ê) sf (certo+eza) 1 Qualidade do que é certo. 2 Convicção do espírito de que uma coisa é tal qual ele a concebe. C. empírica: a que se baseia na experiência individual ou universal. C. física: a que é baseada no testemunho dos sentidos. C. matemática: a que se baseia nas relações dos números ou quantidades. C. metafísica: a que é baseada na essência das coisas. C. mista: a que se baseia na experiência e na razão. C. moral: a que é baseada nos ditames do coração e no testemunho da consciência. C. racional: a que se baseia nos princípios da razão.

Embora saiba se tratar de uma utopia, ópio para os ditos tolos, não consigo deixar de não invejar a tranquilidade dos que satisfazem com as parcas orientações deixadas ao acaso pelo caminho. Ou a capacidade de ver nelas pontos de guia ao invés de interrogação. E não há química que desfaça a reação dessa arrogância que nos une nessa percepção (pseudo ou não) de estar um passo acima, ou à frente.


O que transborda na receita é uma dose bem grande de narcisismo, que só encobre um pedido ainda maior por atenção. Um pode ser nobre em dar. Mas, como é par na essência, não o faz sem esperar pelo menos o reconhecimento em troca. Aos egos que precisam ser satisfeitos sempre, não importa de qual modo, em via de mão dupla, para que a cumplicidade perdure.

1 comentários:

Diário Virtual disse...

Excelente esse post, bah... muito bem escrito!