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22 junho 2007

bico

Eu sempre fui da turma dos cantos. A coluna do meio nunca me atraiu. Sabem aquela frase "ou quente ou frio ... morno eu vomito" ... pois é, ela vale.

Não sei se existe algo melhor do que a intensidade. Ou bem se faz ou bem não se faz. Nada de ficar encima do muro. Eu gosto de mergulhar de cabeça e viver intensamente - mas não todas as coisas, porque é preciso um talento publicitário-televisivo para reconhecer o sentido da vida naquelas cenas no mínimo bizarras como dar banho em cachorro, morder um pão com margarina no jardim (gente, quem come pão com margarina no jardim?), pegar um tomate no supermercado e tal.

Mas acho que quando a gente encampa um projeto, uma postura, um sentimento ou uma fase tem que ser de cabeça. É o único jeito de realmente experenciar uma situação.

-- Nesse momento surgirão outros lugares-comuns dizendo que é muito mais fácil se machucar ou decepcionar assim --, mas vamos colocar na ponta do lápis: a gente quebra a cara sempre, eventualmente e como mais ou menos intensidade. Então, pelo menos, que se meta a cara e se aproveite ao máximo enquanto isso não acontece. Porque existem, sim, os momentos que fazem valer a pena.

A idéia original do post pára por aqui. O parágrafo abaixo é 'politicamente correto final feliz'

Espaço reservado para a moderação, sim, que ela sempre é bem-vinda e ajuda a traçar linhas-limite; e abertura sempre para mudar de idéia e trocar de fase, porque nada tem eternamente a mesma força.
Mas a gente se diverte bem mais quando se entrega.

3 comentários:

Caco disse...

Trocando em miúdos, viver um projeto de cabeça significa trabalhar até às cinco da manhã? Ah, tá, só pra saber. (o que é o dia clareando e nós online pra sempre?)

Preta disse...

digo mais: o que nós tendo prazer em fazer isso?!

Anônimo disse...

digo mais.... jornalistas..... pronto disse