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29 julho 2010

Dos Valores

Vez por outra você fica em dúvida sobre o quanto vale uma pessoa. O quanto ela presta. Ou o quanto ela não presta. Talvez um bom parâmetro para avaliar isso seja observar qual o tipo de relação que leva você até ela. E como essa relação é precebida.

Por exemplo:

"Nossa, eu tenho uma pena dessa pessoa, ela sofre tanto comigo" - isso quer dizer que você vale menos que a pessoa em questão, enquanto ser humano.

"Essa pessoa só anda junto com gente falsa, cínica e dissimulada. Só se relaciona por interesse" - isso significa que você não será a exceção. E que, sabendo disso, pode manter uma distância segura de 'how much I care'. Então a pessoa pode ser que não valha muito - ou tanto quanto você, dependendo do grau de ligação que os une.

Tudo isso pra dizer que é mentira que os opostos se atraem. As afinidades consentidas se atraem. Se você tem a impressão que parte das pessoas que lhe são muito próximas valem muito pouco, talvez você não seja tão diferente por estar num círculo assim. Mas, claro, você sempre pode ser um pesquisador fazendo estudos em comunidades exóticas.

26 julho 2010

Sexta-feira

Ok, eu só vou postar uma fotinha de longe, que é pra não deixar as pessoas morrendo de vontade. Afinal, eu sou um ser humano do bem, né, gente.

Então que sexta-feira, com todo o frio possível do universo, eu entrei num carro e fui pra Gramado comeu fondue. De queijo, de carne e de frutas com chocolate. E regado a moscatel. Porque de vez em quando faz bem fugir do arroz-com-feijão do dia-a-dia, né.

24 julho 2010

Frase do findi

”A amizade nasce no momento em que uma pessoa diz para a outra ‘O que? Você também? Pensei que eu era o único’.”

Clive Staples Lewis

22 julho 2010

Tá bom

Sim, porque até a porcaria do horóscopo precisa ser sombrio. Isso lá é previsão que a pessoa precisa ler antes de começar o dia?!

Um ciclo está começando a terminar a partir de hoje. E você tem dois anos (mais ou menos) para encerrar todo um período de atividades, preocupações e cuidados. Questionamentos sobre sentidos da vida podem voltar a incomodar você.

Então dois anos, ainda? Ok. Posso lidar com isso. Só alguem se lembre de conferir se fechou, no chegar do prazo.

20 julho 2010

Bizarrice é

Você estar em uma sala onde existem três bandeiras oficiais hasteadas, em mastros com ponteiras, e, logo adiante, meia dúzia de bichinhos de pelúcia. E ser esta a sala onde você trabalha. E esses elementos serem completamente aceitáveis diante do seu contexto de trabalho. E você olhar tudo isso com a maior naturalidade do universo.

14 julho 2010

You grow up

Então, estava lendo meu horóscopo do dia, só pra ver quanto ele tinha errado. Apareceu a seguinte frase:

'Criar expectativas é tornar-se disponível à frustração também.'

Aí assim: chega com esse papinho. Claro que as pessoas se frustram na vida. Acho que é o que mais fazem. E isso não quer dizer que tenham uma porcaria de vida. É só o que acontece. É assim e ok. Coisas dão certo, coisas dão errado, coisas são como esperávamos, coisas são melhores do que esperávamos, coisas são piores do que esperávamos. Acostume-se e aprenda a lidar com isso. Acho que só não se frustra quem não espera nada mesmo da vida. E isso sim deve ser uma porcaria de vida.

ps.: sim, pode ser efeito do sedex.

12 julho 2010

Esconde-esconde

Gente. Perdi minha inspiração.


















Ou será que a matei?!

10 julho 2010

Para ler e imaginar

Se a pessoa faz isso antes da incursão etílica na vibe mexicana ... que dirá depois ...

07 julho 2010

Quem lê o que quer ...

Lendo sobre 'Estratégias para controlar sua raiva' (aqui) cheguei ao fim descobrindo mais uma pro caderninho:

"A irritação constante é um transtorno bastante conhecido: é o denominado Burnout."

E, claro, fechou máster.

"Há uma combinação de fatores causais que podem desencadear o Burnout, desde a vulnerabilidade a transtornos mentais, mecanismos de proteção contra o estresse, rigidez, sedentarismo, relações pessoais pouco gratificantes. Aliadas a estas, estariam as características do próprio trabalho: acúmulo de empregos,  número excessivo de atendimentos."

E o touché veio com:

"É bom esclarecer que o Burnout  é um estado de estresse mantido que pode anteceder quadros francamente patológicos, como depressão, ansiedade e pânico. Também pode levar a um aumento do consumo de substâncias (lícitas e/ou ilícitas), na busca de alívio imediato do sofrimento."

E o sedex que não chega, gente!

I win

Bom, dessa vez eu ganhei. Faz quase uma semana que estou dizendo algo que os astros só conseguiram ter a eficiência de sacar hoje:

Tudo pode ser banal, mas tudo pode ser importante também.

Aliás, comentário que pouco ou nada ajuda. Quero o Guia Prático de como classificar os elementos/eventos nas colunas Banal ou Importante; Real ou Paranóico.

Parece-me um pedidozinho razoável. Muito mais plausível que se estivesse solicitando seus aneis, dr. Saturno.

06 julho 2010

pro livro, aquele

Acordou e, em seguida, abriu a persiana. O dia era cinza, ainda, e encheu o quarto de enfado. Arrastou o corpo sobre os pés até a cozinha. Despejou os grãos de café na xícara e por pouco não os contou, um a um, pretendendo ocupar a mente com algo diferente.

Depois, sentou no sofá com o livro entre as mãos, sabendo do esforço soberbo que precisaria para se fixar na leitura. Tanto que corria as palavras pela metade, numa tentativa de, assim, salvar a atenção. O incômodo interno se manifestava pelo cruzar e descruzar de pernas, sem sossego, tal qual seu espírito, que a cada suspiro procurava em vão expelir o peso opressor.

Se o silêncio castigava, as companhias pareciam ainda mais excruciantes. Não era nada e era um pouco de tudo que se fazia em turbilhão. Parte do que era tinha combinado, consigo, não externar; mas sabia de certeza que quebraria o pacto porque queria antes de tudo ver sanar. A omissão não era seu traje a rigor. Já quanto à parte que não era, havia se disposto a racionalizar, mas de todo sabia que não poderia deixar de lado o vermelho que manchava suas impressões.

Depôs o livro fechado sobre o braço do sofá, olhou para o sol até doerem os olhos e saiu. Se a paz não estava no interior, em algum lugar haveria de atenuar a ira.

05 julho 2010

Pela pouca extroversão

03 julho 2010

Peguei você!

Bom, eu costumo cair com bastante frequência nessa pegadinha. Agora, por exemplo, sei que posso estar numa, mas não consigo evitar racionalmente.

Anyway, boa leitura. Saca só um trecho, com grifo meu:

"Tem um verso de uma linda canção da banda Radiohead, There There, que volta e meia me vem à cabeça: “Just ‘cause you feel it/ Doesn’t mean it’s there” (em tradução muito livre, algo como “só porque você está sentindo, não quer dizer que seja real”).

Algumas pessoas com mais frequência do que outras, todos somos levados, eventualmente, a agir e reagir como se a emoção do momento estivesse no comando, e não a cabeça. O sentimento até pode ser genuíno – dor, ciúme, raiva, paixão – mas nem sempre a leitura que fazemos da realidade guiados por essa emoção é correta, justa ou adequada para a ocasião."

Na íntegra, aqui.

A voltar a esse assunto. Mas vem cá - as pessoas bem que poderiam sinalizar as coisas só um pouquinho também, né. Facilitaria léguas.

02 julho 2010

Sobre erros

Paira pelo conhecimento popular a teoria de que os animais jamais tropeçam numa mesma pedra duas vezes. Isspo porque seu cérebro seria dotado de um mecanismo que os impede de topar duas vezes com o mesmo obstáculo. Eu, claro, nuna testei ou sequer procurei me informar sobre a cientificidade dessa observação.

No momento, limito-me a invejar os quadrúpedes (ouvi essa história sendo exemplificada com um cão ou um leão, então não sei se vale, tipo, para galinhas e minhocas também) que conseguem a proeza de errar apenas uma única e singular vezes.Porque eu, com toda 'humanidade' constante no meu ser, parece que insisto em repetir os mesmos erros. Sim, redundante assim.

Será mesmo que tem gente que não aprende nunca? Chega um ponto na vida onde a pêssoua deveria aprender a discernir quando sim, vale o esforço, e quando não, não vale o esforço. E não me refiro exclusivamente a situações.

Olha o score que deficitário, voltando pra vibe zôo:
- animais não erram o pulo. humanos sim, e como.
- animais não repetem erros. humanos sim, ad eternum.

Bom, eu a partir de agora só quero saber de mugidos, então.

... no momento idiota do dia: vai ver por isso das enxaquecas ... de tanto dar cabeçada por aí ...